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Pernambuco confirma caso e 11 estados e o DF têm contágio pela Ômicron

A Secretaria de Saúde pernambucana detectou, nesta sexta (7/1), a circulação da variante. Ao todo, 21 pessoas foram contaminadas no estado

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1 de 1 Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles - Foto: Getty Images

O governo de Pernambuco confirmou o primeiro caso de infecção pela variante Ômicron da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Com isso, 11 estados e o Distrito Federal têm circulação da nova cepa.

A Secretaria de Saúde pernambucana detectou, nesta sexta-feira (07/01), a circulação da variante. Ao todo, 21 pessoas foram contaminadas pela linhagem Ômicron no estado.

Os pacientes, que realizaram testagem entre 15 e 31 de dezembro, são da Região Metropolitana do Recife, Agreste e Sertão do São Francisco, além de Fernando de Noronha. Não há registro de óbito. Nas outras 59 (73%) amostras foi detectada a cepa Delta.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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“A introdução desta variante nos traz uma preocupação adicional por conta do seu maior potencial de contaminação. É preciso, então, que todos tenham consciência que a Covid-19 ainda é uma ameaça e que nossa principal aliada para a proteção da vida são as vacinas”, afirma o secretário estadual de Saúde, André Longo, em nota.

Com Pernambuco, o Brasil tem ao menos 472 casos de infecção pela variante Ômicron confirmados. Minas Gerais, com 138 registros, possui o maior número. O ranking segue com São Paulo e o Rio Grande do Sul.

Veja as unidades da Federação com circulação da Ômicron:

 

  • São Paulo
  • Rio de Janeiro
  • Pernambuco
  • Minas Gerais
  • Rio Grande do Sul
  • Mato Grosso
  • Bahia
  • Goiás
  • Santa Catarina
  • Amazonas
  • Tocantins
  • Distrito Federal

 

Na quinta-feira (6/1), autoridades sanitárias amazonenses informaram que uma paciente de 27 anos que voltava de Fortaleza testou positivo para a nova cepa. A mulher fez o teste no Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes. Ela está vacinada com a terceira dose.

As secretarias de Saúde de cinco estados e da capital federal já confirmaram que estão com transmissão comunitária, ou seja, não é mais possível saber a origem da contaminação.

Riscos

Ômicron não é apenas um resfriado comum, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira (4/1). Maria Van Kerkhove, epidemiologista da entidade, reforçou que, embora alguns relatórios indiquem risco reduzido de hospitalização pela variante em comparação com a Delta, ainda há muitas pessoas contaminadas, doentes e morrendo.

“Mesmo com olhar histórico na literatura, nunca vimos um vírus tão transmissível em um surto”, destacou a especialista.

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