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Peritos comparecem a agências do INSS, mas agendamentos não são feitos

Quarenta peritos foram trabalhar em quatro unidades de São Paulo. Entretanto, não houve abertura de agenda nesses postos

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
agencia do INSS – 502 sul
1 de 1 agencia do INSS – 502 sul - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que precisam realizar perícias médicas para receber os benefícios por incapacidade encontram mais uma dificuldade. Primeiro, houve a recusa de peritos a voltarem às agências, alegando que as unidades não foram preparadas para atendimento seguro nesse momento de pandemia. Agora, 40 médicos compareceram a quatro unidades em São Paulo, mas não havia agendamentos em nenhuma delas.

De acordo com a Associação Nacional dos Médicos Peritos Federais (ANMP), 480 perícias médicas presenciais deixaram de ser feitas. Esse número corresponde a 10% da média das perícias agendadas nos últimos dias.

Foram 17 peritos na agência do Glicério, 10 médicos na unidade de Santo Amaro, sete no posto do Tatuapé e seis em Osasco. Esse contingente representa 100% dos profissionais escalados para o atendimento presencial nessas agências nesse período de pandemia do novo coronavírus.

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Para pessoas com mais de 80 anos ou com dificuldade de locomoção, os segurados poderiam pedir para que a prova fosse feita em domicílio, mediante agendamento
O INSS tem até 31 de dezembro de 2022 para implementar as mudanças necessárias ao cumprimento do previsto na portaria. Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso
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Se houver a necessidade de realizar a prova de vida presencial, o INSS deverá oferecer ao beneficiário (independentemente da sua idade) meios para que a prova de vida seja realizada sem a necessidade de deslocamento da própria residência

Hugo Barreto/ Metrópoles
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Para pessoas com mais de 80 anos ou com dificuldade de locomoção, os segurados poderiam pedir para que a prova fosse feita em domicílio, mediante agendamento

Antonio Cruz/Arquivo Agência Brasil
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O INSS tem até 31 de dezembro de 2022 para implementar as mudanças necessárias ao cumprimento do previsto na portaria. Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da comprovação de vida fica suspenso

Agência Brasil

Em nota, a ANMP informou que os médicos não conseguiram trabalhar. “Eles não puderam atender nenhum segurado, pois, apesar de as agências constarem como aptas tanto pelo INSS como pela ANMP, a subsecretária da Perícia Médica Federal, Filomena Gomes, e o secretário de Previdência, Narlon Gutierre, não determinaram a abertura das agendas nessas agências, e até agora o problema persiste”.

Além disso, a associação destacou que os profissionais “estão nas agências, mas não podem fazer nada se não agendam segurados”. E, ainda, alegou que essa situação é reflexo de se colocar pessoas sem o devido preparo para o cargo.

Mais 16 agências espalhadas por São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do sul, Bahia e Goiás passaram nas vistorias e começaram a atender presencialmente a partir desta terça-feira (29/9).

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