Perícia: tiros em Adriano foram a 1,5m; tortura não é descartada
Segunda perícia indica que o miliciano ex-PM do RJ foi ferido no pulmão e no coração. Outros ferimentos não permitem descartar tortura
atualizado
Compartilhar notícia
Laudo do exame de necrópsia mostra que os disparos contra o ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, de 43 anos, que morreu em 9 de fevereiro passado, foram realizados a uma distância superior a 1,5 m. Ele foi morto com dois tiros no confronto que teve com a polícia da Bahia. A informação é do portal G1.
Imagens da autópsia sugerem que o miliciano tinha um ferimento na cabeça e uma queimadura no lado esquerdo do peito. O corpo de Adriano ainda apresentava outros ferimentos, o que pode indicar que ele tenha sido torturado.
De acordo com a perícia, o corpo de Adriano apresentava ainda lesões no coração e nos pulmões. Os disparos quebraram a clavícula direita e os arcos das costas do lado direito e do lado esquerdo.
O documento ao que o G1 teve acesso trata da segunda perícia feita no corpo de Adriano da Nóbrega e que aconteceu a pedido do Ministério Público da Bahia.