Perícia pode apontar como foi a queda de menino morto em toboágua
Criança de 8 anos não resistiu a traumatismo craniano depois de cair de atrativo de um parque aquático em cidade turística de Goiás
atualizado
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Goiânia – A Polícia Técnico-Científica (PTC) realizou perícia nesta segunda-feira (14/2) no toboágua em que o menino de 8 anos morreu após cair de aproximadamente 15 metros de altura, um dia depois do acidente. Davi Lucas de Miranda não resistiu ao traumatismo craniano no parque aquático do grupo Di Roma, em Caldas Novas, no sul de Goiás, a 171 km da capital do estado.
O superintendente da Polícia Técnico-Científica de Goiás, Ricardo Matos, disse ao Metrópoles que o resultado do laudo de perícia criminal, realizada pela equipe de medicina legal, é parte das investigações policiais, razão pela qual está sob sigilo.
“Qualquer divulgação antecipada nesse sentido só pode ser feita com expressa anuência do delegado de polícia que preside o caso, na hipótese de avaliar que a divulgação autorizada não causará danos à investigação em curso”, explicou ele.
De toda maneira, os peritos querem entender a dinâmica do acidente. Como o menino conseguiu chegar ao local (que estaria interditado) e como acabou caindo da altura de aproximadamente 15m.
O corpo foi liberado, por volta das 22h de domingo, para a família, que o levou para a cidade de Conselheiro Lafaiete (MG), onde morava com os pais. Segundo a polícia, o velório é realizado nesta segunda-feira na cidade mineira.
Queda do “Vulcão”
O acidente ocorreu por volta de 15h de domingo (13/2) em um toboágua chamado de “Vulcão” no Di Roma Acqua Park. Segundo nota divulgada pela prefeitura da cidade, o menino sofreu várias fraturas e traumatismo craniano, seguido de afogamento.
O Corpo de Bombeiros tentou transferir o menino para um hospital em Goiânia com um helicóptero, mas ele teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.
Informações preliminares dão conta que o equipamento estava interditado para manutenção, mas a criança teve acesso ao brinquedo.
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A polícia deve apurar como o menino conseguiu ultrapassar a área e chegar ao toboágua e identificar se ele estava, ou não, isolado com informações de que estava impedido de ser usado.
Profunda solidariedade
Em nota, o Grupo Di Roma, responsável pelo parque, lamentou e prestou profunda solidariedade à família da criança que morreu.
O grupo afirmou que a área em que ocorreu o acidente estava completamente fechada com tapume e sinalizada para reformas e melhorias. Todo o complexo é vistoriado com rigor pelo Corpo de Bombeiros e possui todos os alvarás e licenças necessários, segundo a nota.
“Em cinquenta anos de história e tradição, nunca o Grupo Di Roma sofreu uma tragédia dessa magnitude.(…). Estamos consternados, colaborando com as autoridades, oferecendo total suporte à família nesse momento de luto”, escreveu o Grupo Di Roma na nota.