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Perícia no barco em que estavam Dom e Bruno começará nesta 5ª

Uma equipe de peritos de Brasília está a caminho do Amazonas para realizar a investigação. O local dos trabalhos ainda não foi divulgado

atualizado

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Policia Federal
PF encontra lancha em que Dom e Bruno viajavam antes de morrer
1 de 1 PF encontra lancha em que Dom e Bruno viajavam antes de morrer - Foto: Policia Federal

A Polícia Civil do Amazonas anunciou que a perícia no barco em que estavam o jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira começará na quinta-feira (23/6).

A embarcação, que foi encontrada no rio Itacoaí no domingo (19/6), foi retirada do porto de Atalaia do Norte na segunda-feira (20/6).

A equipe de investigação levou a embarcação para um galpão. A polícia montou esquema de segurança para armazenar a lancha no novo local.

Segundo a Polícia Civil, a lancha deverá passar por um processo de reconhecimento por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), e posteriormente será avaliada em perícia técnica.

Peritos de Brasília estão a caminho do Amazonas para realizar a análise da lancha. O local da investigação ainda não foi divulgado.

Caso Dom e Bruno

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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados
Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros
Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno
O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso
A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru
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Arquivo pessoal
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Contudo, nesse percurso, os dois desapareceram. As equipes de vigilância indígena da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja) fizeram as primeiras buscas, sem resultados

Divulgação
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Segundo Pelado, a perseguição à lancha na qual Bruno e Dom estavam durou cerca de 5 minutos. Jeferson Lima, outro envolvido no crime, teria atirado contra Bruno, que revidou com tiros

Divulgação/Funai
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Os suspeitos, então, teriam retirado os pertences pessoais das vítimas do barco em que estavam e o afundaram. Em seguida, queimaram os corpos de Dom e Bruno

Redes sociais/reprodução
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O governo do Amazonas criou uma força-tarefa para auxiliar na busca dos desaparecidos e na investigação do caso

Erlon Rodrigues/PC-AM
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A região em que ocorreu o desaparecimento é de difícil acesso e faz fronteira com o Peru

Arte/Metrópoles
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Alvo da cobiça de garimpeiros, o Vale do Javari é usado como rota para tráfico de cocaína

Adam Mol/Funai/Reprodução
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Em 19 de junho, a polícia informou ter identificado outros cinco suspeitos que teriam atuado na ocultação dos cadáveres. Segundo a PF, “os executores agiram sozinhos, não havendo mandante nem organização criminosa por trás do delito”

Reprodução/Twitter/@andersongtorres
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Dom Phillips, 57 anos, era colaborador do jornal britânico The Guardian. Ele se mudou para o Brasil em 2007 e morava em Salvador, com a esposa

Twitter/Reprodução

O desaparecimento e as mortes de Dom e Bruno, no Amazonas, desencadearam uma série de reações de todos os níveis. As vítimas sumiram em 5 de junho, durante deslocamento.

De acordo com informações da corporação, oito pessoas estão sendo investigadas. Três delas foram presas: Amarildo da Costa de Oliveira, conhecido como “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, o Dos Santos; e Jeferson da Silva Lima, conhecido como Pelado da Dinha.

A Polícia Federal apura o que, de fato, motivou o crime. Pelado participou dos trabalhos de reconstituição do caso.

O Instituto Nacional de Criminalística realiza exames periciais no sangue encontrado na lancha de Pelado e nos restos mortais localizados na região em que ocorreu o desaparecimento.

Na tarde de sexta-feira (17/6), os resultados da análise confirmaram que parte dos materiais humanos resgatados do local apontado por Pelado são de Dom Phillips e de Bruno Pereira.

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