Pente-fino “não tem como base a cessação de direitos”, diz secretário
Segundo o secretário Sergio Firpo, do MPO, a “base do processo de revisão de gastos é a garantia de direitos”
atualizado
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O secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos, Sergio Firpo, reforçou, nesta quarta-feira (28/8), que o processo de revisão de gastos, chamado de “pente-fino”, “não tem como base a cessação de direitos”, mas trata-se de garantia de direitos.
“Esse processo de revisão de gastos não tem como base a cessação de direitos, ao contrário. A base do processo de revisão de gastos é a garantia de direitos”, afirmou.
“É importante que a gente faça esse processo de revisão e que se use da melhor maneira possível os recursos públicos para dar direito para quem tem direito”, completou o secretário.
Segundo Firpo, desta forma, o governo federal evita que pagamentos indevidos sejam feitos e dá mais espaço para diminuir as filas para ter acesso aos benefícios.
Revisão de gastos públicos
Mais cedo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) detalhou como se dará a “tesourada” nos benefícios sociais de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias.
O objetivo da medida é cumprir o Marco Fiscal, a nova regra de controle dos gastos públicos. As ações de “pente-fino” nos benefícios serão incorporadas à peça orçamentária de 2025.
De acordo com estimativas dos ministérios do Planejamento e Orçamento, da Fazenda e da Previdência Social, haverá uma economia de 6,4 bilhões em 2025, com a revisão dos cadastros e da renda dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Firpo destacou que o processo não é um “revizaço” pautado pelo voluntarismo do governante. Ainda segundo ele, o governo pretende fortalecer o processo de revisão, além de vincular e institucionalizar a revisão de gastos públicos ao ciclo orçamentário.