Pelo menos 24 capitais cancelam Réveillon após chegada da Ômicron
Manaus, Porto Velho e Boa Vista ainda planejam fazer a festa. Macapá, Rio Branco e Goiânia ainda não definiram o que será feito na data
atualizado
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Ao menos 21 capitais brasileiras cancelaram total ou parcialmente as festas de Réveillon deste ano para conter o avanço da Omicron, nova variante da Covid-19.
Até o momento, as capitais que deixam de realizar festas são São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória, Belo Horizonte, Campo Grande, Cuiabá, Goiânia, Natal, Fortaleza, Salvador, Aracaju, Recife, João Pessoa, Palmas, Teresina, Recife, Belém, Maceió, Macapá, São Luís, Manaus, Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis. Brasília, a capital federal, também não fará evento.
Já em Curitiba, Belo Horizonte e Teresina, que não fazem a festa há anos, o Réveillon ficará mantido fora do calendário. Em Florianópolis e Recife haverá queima de fogos, mas os shows foram cortados.
Porto Velho e Boa Vista ainda planejam fazer a festa, e Macapá, Rio Branco e Goiânia ainda não definiram o que será feito na data.
E o Carnaval?
Em Brasília, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) havia confirmado a realização das festas, mas depois voltou atrás e cancelou o evento, após a confirmação de dois casos da Ômicron no DF. O Carnaval, por enquanto, está mantido.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, informou neste sábado (4/12) que, embora a queima de fotos do Réveillon da cidade tenha sido cancelada, continua mantido o Carnaval de 2022.
“Faltam três meses para o Carnaval. Só vou tomar as decisões se o Comitê Científico disser que pode ou não ter. Eu sigo a ciência sempre. Tomara que não precise cancelar o carnaval, que é importante para cultura do país, mas importante para economia”, afirmou o prefeito em entrevista coletiva nesta manhã.
Mais cedo, pelo Twitter, Paes anunciou que iria cancelar a queima de fogos organizada pela prefeitura. O cancelamento atende à recomendação do comitê científico do Governo do estado do Rio de Janeiro, que alertou para os riscos gerados pela nova variante.
A Prefeitura do Rio tinha realizado contratações nos últimos anos de empresas que seriam responsáveis pela operação de barcas durante a queima de fogos nas praias cariocas.