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Pela 1ª vez em 6 meses, estados têm menos de 90% das UTIs ocupadas

Última vez que indicadores chegaram a nível inferior a 90% foi em dezembro de 2020, quando pandemia arrefeceu

atualizado

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Divulgação/HSLG
_MG_7640 Leito UTI HSLG
1 de 1 _MG_7640 Leito UTI HSLG - Foto: Divulgação/HSLG

Dados do Observatório Covid-19 divulgados pela Fiocruz nesta quarta-feira (14/7) mostram que, pela primeira vez desde dezembro de 2020, nenhum estado tem taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) superior a 90%. O levantamento corresponde aos dados da semana mais recente, de 4 a 10 de julho.

Pesquisadores da instituição ressaltaram que esta é a terceira semana seguida com redução nos números de incidência e mortalidade pelo vírus da Covid-19. O indicador médio de queda é de 2% por dia, percentual ainda alto. Já a taxa de letalidade segue em 3%, também considerada alta.

Quatro capitais ainda têm taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 iguais ou superiores a 80%: São Luís (81%), Rio de Janeiro (81%), Goiânia (82%) e Brasília (80%). A nível estadual, apenas Rondônia, Amazonas, Pará, Tocantins e Goiás apresentaram crescimento no número de leitos ocupados.

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Internação
A medida entre em vigor a partir desta quinta-feira (4/8)
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A medida entre em vigor a partir desta quinta-feira (4/8)

Vinicius de Melo/Agência Brasília

Segundo os pesquisadores, os dados podem indicar um processo de arrefecimento mais duradouro da pandemia no Brasil para os próximos meses. Eles destacam também que o levantamento mostra o efeito da vacinação no andamento da Covid-19 no país.

“Com a vacinação, o número de óbitos e internações diminui entre os grupos de risco ou grupos prioritários. É o caso de idosos e portadores de doenças crônicas, por exemplo. Ao mesmo tempo, a transmissão permanece intensa entres aqueles que ainda não foram imunizados”, escrevem.

Eles destacam, no entanto, que a intensificação da campanha de vacinação não é suficiente para conter o vírus. Ainda é necessário que haja “adequação das práticas de vigilância em saúde, reforço da atenção primária à saúde, além do amplo emprego de medidas de proteção individual, como o uso de máscaras e o distanciamento físico”.

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