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Pedro Paulo Manus, ministro aposentado do TST, morre aos 70 anos

Jurista atuou no Tribunal Superior do Trabalho entre 2007 a 2013. Era professor na PUC-SP e mantinha coluna em site jurídico

atualizado

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1 de 1 ministro-manus-16072013 - Foto: Reprodução/TST

O mundo jurídico brasileiro perdeu, na madrugada deste sábado (25/12), o advogado Pedro Paulo Teixeira Manus, que era ministro aposentado do TST, livre docente na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) e autor de diversos livros. Ele tinha 70 anos.

Manus atuou no Tribunal Superior do Trabalho (TST) desde 1997, como juiz convocado. Em 2007, tomou posse como ministro togado e atuou na Corte até 2013.

Deixou saudades, segundo a presidente do TST, ministra Maria Cristina Peduzzi. “O ministro Pedro Paulo Manus foi muito especial. Custa a crer que partiu, em sua jovialidade e entusiasmo pela vida e pelo Direito. Distinguido juiz e jurista, ele deixa um legado que o imortaliza no Poder Judiciário, na universidade e na vida acadêmica. Na pessoa da sua ‘Maró’, expressamos imenso pesar a sua família e amigos. Descanse em paz querido amigo”, disse ela, em nome dos colegas.

A ministra decretou ainda luto de três dias no TST.

Trajetória

Paulista, o jurista se formou em 1973 pela Faculdade Paulista de Direito da PUC-SP. Depois, em 1975, se especializou em Direito do Trabalho e em Direito Civil na Università Degli Studi di Roma, na Itália. Em 1984 tornou-se mestre em em Direito do Trabalho pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) e, em 1995 obteve o grau de Doutor em Direito do Trabalho pela PUC-SP.

Na magistratura, foi nomeado juiz do Trabalho substituto do TRT da 2ª Região (SP) em 1980, sendo promovido a juiz presidente da 14ª Junta de Conciliação e Julgamento (JCJ) de São Paulo, em 1983. Foi juiz substituto convocado no ano de 1987 e juiz titular do TRT da 2ª Região, em 1992, onde foi corregedor auxiliar entre 1994 e 1996, presidente da 5ª Turma de 1999 a 2003, vice-presidente judicial entre 2004 e 2006; e vice-presidente administrativo de 2006 a 2007.

Após deixar a magistratura, Manus voltou a atuar como advogado e era também livre docente e professor titular de Direito do Trabalho e do curso de especialização e pós-graduação da PUC-SP.

Escrevia ainda uma coluna no site especializado Consultor Jurídico.

Seu sepultamento foi restrito aos familiares e a causa da morte não foi divulgada.

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