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Pedem impeachment porque deu tapa na cabeça da ema, ironiza Paulo Guedes

Pelo segundo dia seguido, ministro da Economia sai em defesa do presidente Jair Bolsonaro, pressionado pela crise da Covid-19

atualizado

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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes se abraçam sorrindo
1 de 1 Jair Bolsonaro e Paulo Guedes se abraçam sorrindo - Foto: Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Ameaçado com o aumento do apoio à tese do impeachment, o presidente Jair Bolsonaro recebeu, nesta terça-feira (26/01), a defesa do ministro da Economia, Paulo Guedes. Em evento do Credit Suisse, o ministro ironizou os movimentos políticos nesse sentido.

“Ele foi eleito com 60 milhões de votos, é um homem popular e todo dia tem essa conversa. É impeachment porque derrubou um passarinho; depois é impeachment porque deu tapa na cabeça da ema; é impeachment porque teve um assassinato lá no Maranhão; é impeachment porque morreu um indígena”, afirmou.

Segundo o ministro, esse discurso é um “descredenciamento da democracia brasileira”.

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Ministro da Economia, Paulo Guedes
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Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro

Isac Nóbrega/PR
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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ministro da Economia, Paulo Guedes

Igo Estrela/Metrópoles

“Tem um pessoal que não sabe perder a eleição. Se diz democrata, mas não sabe perder a eleição. Acha que a democracia depende de eleger quatro vezes o presidente da Câmara”, disse, numa estocada no presidente da Casa Legislativa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

No fim de 2020, houve um movimento para tentar permitir que Maia e Davi Alcolumbre (DEM-AM), no Senado, se reelegessem, barrado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Acreditar que você precisa eleger quatro vezes a mesma pessoa seguida… isso dá margem, então, para todos os poderes quererem ser eleitos quatro vezes seguida. Então, o presidente pode ser eleito quatro vezes seguida”, alfinetou Paulo Guedes.

Pandemia

Bolsonaro virou alvo da oposição devido às dificuldades de seu governo no enfrentamento a pandemia da Covid-19. No congresso hoje, tramitam 61 ações que pedem a cassação do seu mandato, parte delas relacionada à crise sanitária, que matou até agora 217.712 mil pessoas.

Diante da pressão para que Bolsonaro responda pela crise, seus ministros saíram em sua defesa. Guedes, por exemplo, estava sem manifestar desde o início do ano e fez dois discursos esta semana.

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