metropoles.com

Comissão aprova PEC de isenção para igrejas, que segue para o plenário

PEC da isenção fiscal para igrejas é de autoria do deputado e pastor Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). Texto vai ao plenário da Câmara

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto / Metrópoles
Câmara plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Câmara plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto / Metrópoles

Uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (27/2), o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 5/23, que amplia a imunidade tributária para templos religiosos.

A expectativa dos parlamentares é de que o texto siga para o plenário ainda nesta terça. O pedido será reforçado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em reunião de líderes nesta tarde.

O texto tem autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ). Atualmente, a isenção de impostos  é permitida apenas sobre patrimônio, renda e serviços relacionados às entidades religiosas.

A PEC amplia a isenção de impostos para a aquisição de bens e serviços “necessários à formação do patrimônio, à geração de renda e prestação de serviços” por tempos religiosos.

Na prática, caso a igreja queira comprar material de construção para a fundação de uma sede, por exemplo, os produtos terão impostos zerados.

Na comissão especial, o texto passou por relatoria do deputado Fernando Máximo (União-RO). O texto original ampliava a isenção para partidos políticos e sindicatos.

Máximo retirou as organizações do texto e manteve a isenção apenas para templos religiosos. Segundo o deputado, a alteração foi fruto de um acordo com o governo federal para que o Ministério da Fazenda não sofra tantos danos com a perda de arrecadação.

“O objetivo principal da PEC era instituições religiosas. [Com] O governo, obviamente, na conversa que tivemos, acordamos de tirar algumas coisas que fossem onerar mais. Como a essência e o coração da PEC eram as instituições religiosas, orfanatos, entidades filantrópicas, a gente retirou. Mas não significa que não pode ser colocado em plenário, ou fazer uma nova PEC para contemplar os demais”, afirmou.

De acordo com Máximo, o governo federal deixaria de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão com a aprovação da PEC. O deputado argumentou, no entanto, que com a regulamentação da reforma tributária, as atividades das igrejas deixarão de ser taxadas.

“O governo não vai ter perda nenhuma. A tendência é zerar o IPI e criar o IS, o imposto sobre as coisas que são prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Portanto, as atividades das igrejas já não seriam taxadas com o IPI. A perda do governo é praticamente zero”, defendeu.

Parlamentares acreditam que o texto será aprovado com facilidade pelo plenáro da Câmara, já que há acordo com o governo. Eles também esperam celeridade na análise do Senado, e querem que a PEC seja proulgada durante a Semana Santa.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?