PDT oficializa apoio à candidatura de Pacheco no Senado
As eleições para definir os comandos de Câmara e Senado estão marcadas para 1° de fevereiro
atualizado
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O PDT oficializou nesta segunda-feira (23/1) o apoio à reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência do Senado Federal. As eleições para as casas do Legislativo estão marcadas para 1° de fevereiro.
Os senadores Weverton Rocha (MA) e Leila Barros (DF), e o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, participaram do evento de anúncio do apoio. O encontro, que também teve a participação de Pacheco, aconteceu na sede o PDT em Brasília.
Segundo Lupi, o apoio à recondução de Pacheco à Casa já estava cravado desde o primeiro turno das eleições gerais: “Hoje estamos externando nosso respeito, admiração e gratidão pelo seu trabalho frente do Senado Federal”, disse.
Esta foi a primeira declaração pública de uma partido a favor de Pacheco. Além do PDT, outras cinco legendas também devem apoiar a recondução do mineiro: PSD (seu atual partido), MDB, Cidadania, União Brasil e Rede.
As eleições para o Senado e a Câmara dos Deputados estão marcadas para 1° de fevereiro.
“O apoio do PDT é um apoio que, de certo modo, referenda o passado e é um compromisso de futuro. Juntos vamos seguir respeitando as minorias, sem gerar crise, para um ambiente de boa política”, afirmou o atual presidente do Senado.
Pacheco busca costurar acordos com partidos de centro e esquerda, enquanto possui resistência entre os aliados do ex-presidente, que inclusive lançaram uma candidatura própria para concorrer com o mineiro. Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta.
A definição pelos novos presidentes acontece logo após a posse dos eleitos em 2022, no início de fevereiro. A ala bolsonarista ganhará um reforço de peso no Congresso com a posse dos parlamentares. Isso porque o partido do ex-presidente terá a maior bancada tanto na Câmara quanto no Senado.
Eleições
Além de concorrer com Marinho do PL, há também outro concorrente para o Rodrigo Pacheco: Eduardo Girão, do Podemos.
Marinho é da mesma sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, que optou por não declarar apoio a Pacheco e seguir com uma candidatura própria. Um fator que pode vir a favorecer seu nome é sua legenda. A nova bancada do PL será a maior do Senado, com 14 cadeiras.
O desafeto do partido de Valdemar Costa Neto com Pacheco se deu pelo fato dele nunca ter sido “próximo” dos bolsonaristas. A figura de Rodrigo é vista como “desfavorável” para os aliados de Bolsonaro. A prerrogativa da candidatura de Marinho é sustentada pela expectativa de que ele irá “devolver o equilíbrio e a harmonia entre os poderes”.