PDT apoiará reeleição de Rodrigo Pacheco à presidência do Senado
O anúncio será cravado na tarde desta segunda-feira (23/1), na sede da legenda, em Brasília
atualizado
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O PDT decidiu oficilizar o apoio à releeição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a mesa diretora do Senado Federal nesta segunda-feira (23/1). O partido marcou uma reunião com os senadores da legenda Weverton Rocha (MA) e Leila Barros (DF), o atual presidente da Casa Alta e o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, para fechar questão, em ato simbólico. O encontro está marcado para às 17h30.
As eleições para o Senado e a Câmara dos Deputados está marcada para 1° de fevereiro.
Pacheco busca costurar acordos com partidos de centro e esquerda, enquanto possui resistência entre os aliados do ex-presidente, que inclusive lançaram uma candidatura própria para concorrer com o mineiro. Rogério Marinho é o nome do Partido Liberal para a presidência da Casa Alta.
A definição pelos novos presidentes acontece logo após a posse dos eleitos em 2022, no início de fevereiro. A ala bolsonarista ganhará um reforço de peso no Congresso com a posse dos parlamentares. Isso porque o partido do ex-presidente terá a maior bancada tanto na Câmara quanto no Senado.
Eleições
Além de concorrer com Marinho do PL, há também outro concorrente para o Rodrigo Pacheco: Eduardo Girão, do Podemos.
Marinho é da mesma sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro, que optou por não declarar apoio a Pacheco e seguir com uma candidatura própria. Um fator que pode vir a favorecer seu nome é sua legenda. A nova bancada do PL será a maior do Senado, com 14 cadeiras.
O desafeto do partido de Valdemar Costa Neto com Pacheco se deu pelo fato dele nunca ter sido “próximo” dos bolsonaristas. A figura de Rodrigo é vista como “desfavorável” para os aliados de Bolsonaro. A prerrogativa da candidatura de Marinho é sustentada pela expectativa de que ele irá “devolver o equilíbrio e a harmonia entre os poderes”.