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PCRJ: pelo menos 18 dos mortos no Jacarezinho tinham antecedentes

Segundo a corporação, a ficha e as identificações de cada um serão apresentadas após exames de perícia e necropsia

atualizado

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JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO
Operacãoo policial em favela do Rio deixa pelo menos 15 mortos
1 de 1 Operacãoo policial em favela do Rio deixa pelo menos 15 mortos - Foto: JOSE LUCENA/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Rio de Janeiro – A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) divulgou nota nesta sexta-feira (7/5) informando que os 18 primeiros mortos identificados da operação em Jacarezinho tinham antecedentes criminais. Segundo a corporação, a ficha e as identificações de cada um serão apresentadas após exames de perícia e necropsia.

A Operação Exceptis, realizada nessa quinta (6), resultou na morte de 25 pessoas: 24 suspeitos e o policial civil André Frias, de 48 anos, baleado na cabeça.  Dos 24 suspeitos mortos, apenas três eram alvos dos mandados de prisão expedidos pela Justiça para a referida ação.

A ação policial gerou uma onda de indignação e foi a mais letal da história do Rio de Janeiro. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, investigação sobre a operação policialPara o magistrado, há indícios de “execução arbitrária”.

Para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi um banho de sangue. A Organização das Nações Unidas pediu investigação imparcial.

A Polícia Civil, por sua vez, destaca que a operação foi planejada e necessária. Que não há que se comemorar os óbitos, mas os mortos teriam reagido e ameaçado a vida dos policiais.

A corporação informou que a ação, coordenada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), foi resultado de investigação contra a organização criminosa que atua na comunidade.

18 imagens
Nem os telhados escaparam
Em algumas casas, rastro de sangue
Imagens mostram banho de sangue em operação policial no Jacarezinho
Operação policial no Jacarezinho, no Rio de Janeiro
André Frias, policial civil morto na operação
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Ruas ficaram marcadas com sangue dos 25 mortos

Reprodução/Redes sociais
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Nem os telhados escaparam

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Em algumas casas, rastro de sangue

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Imagens mostram banho de sangue em operação policial no Jacarezinho

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Operação policial no Jacarezinho, no Rio de Janeiro

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André Frias, policial civil morto na operação

Reprodução/Arquivo pessoal
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Polícia apreendeu metralhadora

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25 armas foram apreendidas

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Pelo menos 14 granadas foram encontradas

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Operação contou com a participação de 250 policiais

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REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Operação contou com a participação de 250 policiais

REGINALDO PIMENTA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Munição e armas apreendidas na operação

Divulgação/PCRJ
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CELSO BARBOSA/ESTADÃO CONTEÚDO
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Uma parente de John Jefferson Mendes Rufino da Silva, 30 anos, mostrou nessa sexta (6/5) a conversa que ele teve com a irmã Ingrid Hellen. Ele diz que estava encurralado em casa e pede para ela orar por ele

BETINHO CASAS NOVAS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Policiais civis fazem buscas na plataforma da estação de trem que fica no Jacarezinho. Três agentes foram baleados

reprodução/TV Globo

O grupo é investigado pelo aliciamento de crianças e adolescentes para integrar a facção que domina o território, explorando os menores para práticas ilícitas, como o tráfico de drogas, roubo de cargas, assaltos a transeuntes, homicídios e sequestros de trens da Supervia, dentre outros crimes.

Desde junho do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu operações em favelas durante a pandemia. A decisão permite ações apenas em “hipóteses absolutamente excepcionais”, após comunicação e justificativa ao Ministério Público.

A Polícia Civil disse ter agido legalmente, dentro dos protocolos estabelecidos pelo STF.

Durante a operação foi apreendido forte armamento, entre eles uma metralhadora e munição antitanque.

Mais cedo, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse ter apoiado a operação da polícia e que os mortos são “todos bandidos”.

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