PCO é cobrado a não hostilizar partidos de direita no “Fora Bolsonaro”
Coordenação da campanha de atos contra o presidente da República se reúnem com PCO para cobrar passificação com militantes da direita
atualizado
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O Partido da Causa Operária (PCO) se reúne neste sábado (10/7) com movimentos sociais, sindicatos e partidos organizadores da campanha “Fora Bolsonaro”, de quem receberá um ultimato, informa a coluna de Bela Megale no O Globo.
Na reunião, que contará com PT, PSol, PCdoB, MST, MTST e CUT, a sigla será cobrada a parar de hostilizar aqueles que participam dos atos e não são de esquerda. Se não seguir essa orientação, o PCO terá que organizar suas próprias manifestações.
A determinação veio em decorrência do ato realizado em São Paulo no último sábado (3/7), quando o PCO confrontou militantes do PSDB para expulsá-los da manifestação que ocorria na Avenida Paulista. Após o episódio, a sigla de esquerda divulgou nas redes sociais que essas ações hostis continuarão acontecendo nos próximos atos contra Bolsonaro.
A atitude do PCO incomodou os organizadores da campanha, cujo objetivo é mostrar que esses protestos contra o presidente da República são livres e abertos a todos, incluindo famílias. A intenção dos organizadores é transmitir a mensagem de que são bem-vindas todas as pessoas solidárias com a pauta do impeachment do presidente, aceleração das vacinas e extensão do auxílio emergencial, com ajuste do valor de R$ 600 até o fim da pandemia.
Outra estratégia que está em avaliação pela coordenação dos atos anti-Bolsonaro é uma mudança no trajeto das manifestações, que passariam a terminar na Avenida Paulista sem seguir para a Praça Roosevelt, local do percurso que concentra as ações de vandalismo de black blocs e infiltrados. O próximo ato está marcado para o dia 24 de julho.