PCGO apura fraudes de R$ 20 milhões em benefícios de acidente do césio
Acidente em Goiás foi o maior caso radioativo fora de uma usina nuclear no mundo. Polícia cumpre mandados de prisão e busca e apreensão
atualizado
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Goiânia – A Polícia Civil de Goiás (PCO) deflagrou na manhã desta segunda-feira (30/9) a Operação Fraude Radioativa. A operação busca combater fraudes de R$ 20 milhões em benefícios pagos pelo acidente com o Césio 137, considerado o maior acidente radiológico da história acontecido fora de uma usina nuclear.
São cumpridos três mandados de prisão e 11 de busca e apreensão na capital goiana. Até o momento, os nomes dos suspeitos não foram divulgados.
Em alusão ao acidente radiológico que ocorreu em Goiânia, em 1987, a operação foi batizada de Fraude Radioativa. A força policial e é formada por membros do Grupo de Repressão a Roubos (Garra) e da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (Dercap). Além de contar com o apoio da Procuradoria Geral do Estado (PGE).
Segundo o governo estadual, os benefícios, como pensões vitalícias, são pagos para pessoas que trabalharam no acidente radioativo na capital. Entre elas, estão vítimas que desenvolveram patologias causadas pela exposição à radiação.