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PCC vende crack mais caro na Cracolândia do que em bairros de elite

Um relatório da Polícia Civil de São Paulo mostra que o quilo da droga chega a ser vendido na região da Cracolândia por R$ 45 mil

atualizado

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1 de 1 cracolandia em sao paulo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – A facção Primeiro Comando da Capital (PCC) tem lucrado mais com a venda de crack na Cracolândia, região central de São Paulo, do que em bairros nobres da capital paulista.

De acordo com o Relatório de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, cedido à reportagem da Folha, o quilo do crack está sendo vendido por R$ 45 mil na Cracolândia. Em regiões de classe média alta como Higienópolis, Itaim Bibi ou Pinheiros, a mesma quantidade é comercializada por até R$ 30 mil.

Diariamente, a comercialização de crack na Cracolândia chega a uma média de 12 quilos.

O documento aponta que o alto preço da droga na região se dá por dois motivos: a falta de concorrência, pois o PCC tem o monopólio da venda no local, e a segurança de comprar e consumir o crack sem a presença da polícia por perto.

O relatório deu base à operação Caronte, realizada em 18 de junho. Na ocasião, 500 policiais cumpriram 11 mandados de prisão e 14 de busca e apreensão.

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