metropoles.com

Pazuello precisa tomar Fosfosol para melhorar a memória, diz Doria

Doria e Dimas Covas comentaram declarações de Eduardo Pazuello na CPI. Covas afirma que Sinovac propôs contrato de vacina em julho de 2020

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Eduardo Pazuello_CPI da Covid
1 de 1 Eduardo Pazuello_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, o Brasil teve dificuldade em formalizar contrato com a Sinovac, farmacêutica chinesa que desenvolveua Coronavac, vacina produzida em parceria com Butantan no Brasil. A Coronavac é atualmente a vacina contra Covid-19 mais aplicada no país.

Dimas Covas e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comentaram o depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello na CPI da Covid-19. Pazuello negou interferência do presidente Jair Bolsonaro em relação às negociações com a Sinovac.

“Eu acho que é o Pazuello que tem que responder [perguntas]. Nós tivemos dificuldade na assinatura do contrato. O contrato foi assinado no dia 7 de janeiro deste ano, sendo que a primeira proposta foi em junho do ano passado. É só fazer as contas, e temos aí 6 meses de um contrato que não foi assinado, embora tenha sido proposto no meio do ano passado”, declarou o presidente do Butantan.

“Eu recomendaria ao Eduardo Pazuello que foi ministro da Saúde, que tome Fosfosol para melhorar um pouquinho a a memória. Ele aparentemente está com deficiência de memória”, declarou João Doria, governador de São Paulo.

Fosfosol é um antigo medicamento que fez sucesso nos anos 1950 e 1960, vendido como um elixir para desmemoriados. Hoje se encontra fora de circulação.

CPI da Covid

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou, nesta quarta-feira (19/5), que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nunca deu ordem para ele desfazer qualquer acordo com o Instituto Butantan, apesar de o presidente já ter declarado publicamente, mais de uma vez, que não compraria a Coronavac.

Pazuello minimizou a fala sobre “um manda e outro obedece”. Segundo o ex-ministro, tratava-se de “um jargão militar para uma discussão na internet”.

“Nunca o presidente da República pediu para eu desfazer qualquer contrato ou qualquer acordo com o Butantan. Nenhuma vez”, declarou Pazuello à CPI da Covid.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?