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Paulo Roberto Costa, 1º delator da Lava Jato, morre aos 68 anos

Costa foi acusado de desviar R$ 358 milhões de contratos da Petrobras. Foi condenado, mas solto após acordo de delação

atualizado

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Antonio Cruz/ Agência Brasil
paulo roberto da costa petrobras
1 de 1 paulo roberto da costa petrobras - Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Morreu na tarde desse sábado (13/8) o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele tinha 68 anos e foi o primeiro delator de esquemas de corrupção investigados pela Operação Lava Jato.

Costa, que enfrentava um câncer no pâncreas, foi acusado de desviar R$ 358 milhões de contratos da Petrobras. Condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e por integrar organização criminosa, acabou preso em 2014.

A Justiça o condenou a mais de 70 anos de prisão em processos do caso no Paraná, mas ele deixou a cadeia, em 2017, devido a seu acordo de colaboração.

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Paulo Roberto foi condenado e solto após acordo de delação. Ele foi diretor da Petrobras
Centro de distribuição de combustível da Petrobras
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Paulo Roberto Costa foi o primeiro a delatar esquema de corrupção na Petrobras

Lúcio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados
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Paulo Roberto foi condenado e solto após acordo de delação. Ele foi diretor da Petrobras

Antonio Cruz/ Agência Brasil
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Centro de distribuição de combustível da Petrobras

Gustavo Moreno/Metrópoles

Em um depoimento no mesmo ano na Justiça do Rio disse: “Eu infelizmente errei, e me arrependo profundamente. Estou pagando muito caro. Errei, a culpa foi minha. Eu já estava desgastado, chateado com esse negócio todo, sem suportar a pressão, que era muito forte. Muitas vezes, pensei em largar tudo. Podia ter feito, e não fiz”.

A investigação chegou até Costa após ter como alvo o doleiro Alberto Youssef. A Polícia Federal descobriu à época que o doleiro havia comprado um automóvel Land Rover para o então diretor da Petrobras. O caso trouxe a estatal para o centro das apurações feitas pela corporação.

Em sua delação, denunciou um cartel de empreiteiras formado nos negócios da Petrobras e que havia pagamento de propinas. O dinheiro, segundo disse, ia para os executivos da estatal e para partidos políticos, como PT, PMDB e PP.

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