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Paulo Pimenta: PF e MJ foram decisivos para elucidar caso Marielle

O ministro ressaltou que o empenho para esclarecer os assassinatos de Marielle e Anderson ocorreram desde o começo do governo Lula

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, concede entrevista coletiva em frente ao Palácio do Planalto. O ministro reafirma a normalidade democrática no Brasil e informa que o Planalto, apesar dos estragos físicos, segue funcionando normalmente. - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, concede entrevista coletiva em frente ao Palácio do Planalto. O ministro reafirma a normalidade democrática no Brasil e informa que o Planalto, apesar dos estragos físicos, segue funcionando normalmente. - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República do governo Lula, Paulo Pimenta, comentou a prisão de três suspeitos de mandar matar a vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro, em março de 2018.

Pimenta ressaltou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se empenhou desde o início para esclarecer o caso. O ministro ainda elogiou a atuação da Polícia Federal e do Ministério da Justiça, devido a todas as medidas que se somaram às investigações.

“Desde o início mandato do Presidente @LulaOficial, em janeiro de 2023, medidas foram tomadas e equipes da Polícia Federal autorizadas pelo Ministério da Justiça se somaram às investigações. Tais medidas foram decisivas para o esclarecimento do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson”, afirmou Pimenta em sua rede social X, o antigo Twitter.

O ministro ainda destacou que o “governo federal seguirá cumprindo o seu papel para combater essas quadrilhas violentas que cometem graves crimes contra as famílias brasileiras. A continuidade das investigações vai com certeza esclarecer vários outros crimes”, disse.

Imagem colorida de post de Paulo Pimenta no Twitter sobre Marielle Franco

No começo da manhã deste domingo (24/3), a Polícia Federal prendeu três suspeitos de mandar matar Marielle Franco. A Operação Murder Inc. apura os homicídios da vereadora e do motorista Anderson Gomes e a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Foram presos o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ); o irmão dele, Domingos Brazão, que é conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio Rivaldo Barbosa.

Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todos na cidade do Rio de Janeiro/RJ.

A ação conta ainda com o apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Secretaria Nacional de Políticas Penais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Também são apurados os crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

Reduto político e milícia

Chiquinho e Domingos Brazão têm o reduto político e eleitoral em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro, historicamente dominado pela milícia.

Chiquinho Brazão foi citado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. Ele foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando foi assassinada.

Em 2018, Brazão foi eleito para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito para a Casa Legislativa pelo União Brasil.

Chiquinho nunca havia sido citado no caso Marielle e chegou a afirmar à coluna do Guilherme Amado que tinha um bom convívio e relação com Marielle Franco nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara carioca.

Entretanto, o nome de seu irmão, Domingos Brazão, apareceu no depoimento do miliciano Orlando Curicica sobre o crime à Polícia Federal.

Irmã de Marielle comenta

No X (antigo Twitter), a irmã de Marielle, Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, celebrou as prisões. “Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê?”, afirmou.

Ela também cumprimentou nominalmente o ministro do STF Alexandre de Moraes e completou: “Estamos mais perto da Justiça!”.

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