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Paulo Marinho diz a TV que busca celular de Bebianno e se cala sobre provas

Suplente do senador Flávio Bolsonaro diz que filho do presidente não tem condições de continuar no cargo, mas não pretende assumir seu lugar

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O empresário Paulo Marinho, que denunciou o senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) por informações privilegiadas de dentro da Polícia Federal, deu novas declarações atacando o filho do presidente Jair Bolsonaro. Ele também trouxe o ex-ministro Gustavo Bebianno, falecido em março, para o noticiário por causa de um celular perdido nos Estados Unidos.

“Flávio não tem a menor condição de continuar no Senado representando o Estado do Rio de Janeiro, pesando sobre ele todas essas dúvidas que estão sendo investigadas”, disse Marinho. O empresário é suplente do filho mais velho de Bolsonaro, em entrevista à jornalista Andreia Sadi da GloboNews.

Marinho garantiu, porém, que não tem como objetivo herdar o cargo de senador. “Se o senador Flávio Bolsonaro renunciar ao seu mandato hoje, ou na próxima semana, no dia seguinte eu renuncio do meu”, garantiu.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Marinho contou que Flávio havia lhe revelado em 2018 que um delegado da PF o havia procurado para avisar sobre a investigação  de um suposto esquema de rachadinha coordenado por Queiroz. O empresário foi ouvido pela própria PF.

Marinho disse que entregou provas provando as acusações feitas. Mas, perguntado pela jornalista se havia gravado o encontro com o filho do presidente Bolsonaro, disse apenas: “Eu não posso lhe responder essa pergunta”.

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Wilson Witzel e Flávio Bolsonaro
Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Silvio Santos e filhos de Bolsonaro
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Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz

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Flávio Bolsonaro nega acusações

Reprodução

 

Celular de Bebianno
Marinho participou da campanha presidencial de Bolsonaro e depois rompeu com o presidente quando se filiou ao PSDB (com planos de disputar a prefeitura do Rio). O empresário conhecia Gustavo Bebianno, que teve um ataque cardíaco em março deste ano.

Bebianno também havia rompido com Bolsonaro e, segundo Marinho, enviou antes de morrer um celular para uma pessoa nos Estados Unidos, contendo registros de um ano e meio de conversas.

“Esse celular está nos Estados Unidos e eu espero um dia ter acesso a esse celular. (…) Tem registros de conversas dele durante um ano e meio de convívio da campanha”, disse, negando detalhes sobre o que está fazendo para achar o aparelho.

“Esse assunto está sendo tratado”, despistou.

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