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Paulo Guedes afirma que visita de Bolsonaro ao STF foi uma “cortesia”

O ministro da Economia participou de reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com os ministros do STF após pronunciamento sobre eleições

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O ministro Paulo Guedes, da Economia, gesticula - Metrópoles
1 de 1 O ministro Paulo Guedes, da Economia, gesticula - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comentou a reunião do presidente Jair Bolsonaro (PL) com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (1º/11). De acordo com ele foi uma visita de cortesia do mandatário, após o segundo turno das eleições.

Bolsonaro foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) logo após fazer um pronunciamento no Palácio do Planalto, o primeiro após a derrota nas urnas. Como ele não reconheceu explicitamente a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Guedes foi amplamente questionado pela imprensa se o presidente teria feito esse reconhecimento aos ministros da Corte: “Ele já falou. Foi uma visita de cortesia. Tá tudo bem, tudo tranquilo. Tá tudo certinho”, disse

Bolsonaro se reuniu com pelo menos oito ministros da Corte, no gabinete da presidente da STF, ministra Rosa Weber. Na saída do encontro, o mandatário não falou com a imprensa. O ministro Edson Fachin, no entanto, ao ser questionado se Bolsonaro reconheceu a derrota, comentou: “Ele utilizou o verbo acabar no passado. Portanto, acabou. É olhar para frente”, disse Fachin.

Pronunciamento

A reunião ocorreu momentos após Bolsonaro se manifestar publicamente sobre as eleições deste ano. Na primeira fala após mais de 44 horas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmar a vitória de Lula no pleito de domingo (30/10), Bolsonaro fez um rápido discurso, de dois minutos e três segundos, agradecendo os votos que recebeu, mas sem admitir a vitória do petista.

Durante a declaração, ele desaprovou atos de caminhoneiros que estão bloqueando rodovias em todo o país desde domingo. Disse que o “cerceamento do direito de ir e vir” é “método da esquerda”, mas que os movimentos são “fruto de indignação e sentimentos de injustiça”. Ele ainda afirmou que continuará cumprindo “todos os mandamentos” da Constituição brasileira.

Leia íntegra do 1º pronunciamento do presidente Bolsonaro após derrota

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