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Foto: Paulo Cupertino se escondeu em sítio após matar ator Rafael Miguel

Suspeito era conhecido na região em que trabalhava como Manoel Machado da Silva. Ele também mudou a aparência

atualizado

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Reprodução/Divulgação/Polícia Civil
Paulo Cupertino (1)
1 de 1 Paulo Cupertino (1) - Foto: Reprodução/Divulgação/Polícia Civil

O empresário Paulo Cupertino Matias, que matou o ator Rafael Miguel e os pais dele em junho de 2019, passou por pelo menos sete cidades de três estados e se escondeu, até pouco tempo, em um sítio no Mato Grosso do Sul.

Ele atirou nas vítimas por não aceitar o namoro da filha, Isabela Tibcherani, com ao artista. Depois do crime, ele fugiu e segue procurado pela polícia desde então.

Até o dia 27 de outubro, Cupertino estava trabalhando em um curral de Eldorado (MS). Ele teria permanecido no local entre 8 e 15 meses. As informações são do G1.

Para despistar os policiais, ele utilizou o nome “Manoel Machado da Silva”, além de adotar um visual com uma barba branca e comprida e um boné para se disfarçar.

A Polícia Civil de São Paulo conseguiu fotos que mostram o a fisionomia mais recente de Cupertino, que fugiu outra vez. O empresário continua na lista dos mais procurados do estado.

Paulo Cupertino em sítio no Mato Grosso do Sul
Paulo Cupertino em sítio no Mato Grosso do Sul

Depoimentos de testemunhas e informações da investigação apontam que após fugir, Cupertino passou por Sorocaba, Águas de São Pedro, outra cidade não informada e Campinas, todos municípios paulistas.

Ele seguiu para Ponta Porã (MS) e Jataizinho (PR). Nesses locais, Paulo conseguiu fazer um novo CPF e um novo RG, ambos falsificados. Além do nome Manoel, o empresário utilizou dados pessoais que não são dele.

Com os documentos falsos em posse, seguiu para Eldorado (MS) onde arrumou emprego em um sítio.

No final de outubro, foi anunciada a prisão de Cupertino, porém a Polícia Civil de São Paulo informou que a Polícia Militar do Paraná teria “se confundido. A PMPR por sua vez, disse ao Metrópoles que o equívoco, na verdade, ocorreu “por parte da autoridade policial de São Paulo ao efetuar tais informações”.

Em Sorocaba, Paulo telefonou para dois amigos, um da capital paulista e outro justamente do município em que estava. Em depoimento à polícia, os dois disseram que foram coagidos a ajuda-lo porque ele estava armado.

Em Águas de São Pedro o empresário procurou uma mãe de santo. Chegando ao local, ela orientou para que ele se entregasse, porém ele não fez isso.

 

 

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