metropoles.com

Patrícia Lélis vira ré por falsa comunicação de crime e extorsão

A jornalista acusou o deputado Marco Feliciano de tentativa de estupro

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook
Foto colorida de Patrícia Lélis - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Patrícia Lélis - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

A jornalista de Brasília Patrícia Lélis, 23 anos, que acusou o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de tentativa de estupro, virou ré na Justiça de São Paulo. O Ministério Público denunciou Patrícia por falsa comunicação de crime e extorsão de Talma Bauer, então chefe do gabinete do parlamentar.

A audiência de Patrícia Lélis está marcada para 25 de maio e uma testemunha deve ser ouvida, segundo informações do jornal Folha de S.Paulo. A ação está em segredo de Justiça.

Entenda
A estudante de jornalismo brasiliense Patrícia Lelis, 22 anos, foi indicada pela Polícia Civil de São Paulo por denunciação caluniosa e extorsão no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e cárcere privado. Em outro inquérito que corre em Brasília – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patrícia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agressão.

De acordo com a Polícia Civil de São Paulo, além da suspeita de denunciação caluniosa e extorsão, Patrícia é investigada por ameaça depois de aparecer numa gravação, obtida pela polícia, ordenando que Talma Bauer matasse um amigo dela. O assessor, que é chefe de gabinete de Feliciano, também é policial civil aposentado, e se recusou a obedecer Patrícia.
Segundo o delegado, Bauer admitiu em depoimento que pagou R$ 20 mil a um amigo de Patrícia para que, em troca, ela parasse de acusar o deputado de ter tentado estuprá-la em Brasília. Essa versão foi confirmada à polícia pelo rapaz que recebeu o dinheiro, que foi apreendido. O 3º DP apura a suspeita de que a jornalista teria cobrado R$ 300 mil para ficar em silêncio.

Se somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem variar de seis a 20 anos de prisão. A defesa de Lélis disse, por meio de nota, que o indiciamento foi precipitado porque nem todas as testemunhas foram ouvidas e nem as provas da jornalista foram apresentadas.

Todos os direitos reservados

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?