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Pastor é preso por agredir prefeito na recepção de Bolsonaro em Goiás

Religioso teria agredido prefeito de Rio Verde no momento que presidente desembarcava em aeroporto para evento; ele quis se passar por major

atualizado

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1 de 1 pastor agride prefeito bolsonaro rio verde goias (1) - Foto: PCGO

Goiânia – O pastor Daniel Mesquita Guimarães foi preso por suspeita de agredir o prefeito de Rio Verde (GO), Paulo do Vale (União Brasil), na manhã desta quarta-feira (20/4). Ele foi autuado em flagrante no aeroporto da cidade, enquanto o chefe do Executivo municipal esperava pelo desembarque do presidente Jair Bolsonaro, que participaria de um evento no município.

Além da agressão, o religioso também tentou se passar por militar do Exército no momento em que foi abordado pela Polícia Militar. Com ele foram encontrados carregador de pistola e munições.

Luiz Eduardo Silva, delegado de Rio Verde, disse ao Metrópoles que o pastor teria dado um empurrão no prefeito durante discussão no saguão o aeroporto.

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Pastor Daniel Mesquita foi preso na recepção de Bolsonaro no aeroporto de Rio Verde
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Carregador de pistola foi apreendido com pastor em Rio Verde

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Pastor Daniel Mesquita foi preso na recepção de Bolsonaro no aeroporto de Rio Verde

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“Ele tem uma divergência com o prefeito da cidade, já não se batem. Ele alega que foi ver o desembarque do presidente Bolsonaro”, explicou o delegado.

Segundo o boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar foi acionada por agentes de segurança do Exército, para achar um suposto agressor do prefeito.

Fingiu ser major

Ao ser abordado pela Polícia Militar, na rua de acesso ao aeroporto, Daniel se passou por um major do Exército, mas alegou que teria esquecido a documentação comprobatória em casa. Ele estava vestido com uma camiseta do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da PM no momento da abordagem.

Dentro do veículo do pastor foi encontrado um coldre de couro com um carregador de pistola calibre .380ACP com quatro munições intactas. Ele foi preso em flagrante.

Segundo o delegado, o religioso vai responder  pelos delitos: vias de fato, fingir ser funcionário público, que são contravenções com penas de 15 dias a três meses, e crime de porte sem permissão, com pena de dois a quatro anos.

O pastor teria alegado que tinha registro de CAC (Caçador, Atirador, Colecionador), mas ele não estava com a documentação necessária para andar com munição e carregador.

A reportagem tenta contato com o prefeito e com a defesa de Daniel.

Bolsonaro veio a Goiás para participar da solenidade de entrega de títulos de regularização fundiária. Em Rio Verde, ele também acompanhou uma motociata.

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