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Pasta dos Povos Indígenas cria grupo para monitorar conflitos na Bahia

Dois indígenas do povo Pataxó foram assassinados a tiros no extremo sul da Bahia. A Polícia Civil investiga o caso

atualizado

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Montagem de dois jovens indígenas mortos a tiros na Bahia - Metrópoles
1 de 1 Montagem de dois jovens indígenas mortos a tiros na Bahia - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

Após o assassinato de dois jovens indígenas no extremo sul da Bahia, na noite dessa terça-feira (17/1), a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara (PSol), determinou um gabinete de crise para acompanhar os conflitos de terras na região.

Os jovens Nawir Brito de Jesus, de 17 anos, e Samuel Cristiano do Amor Divino, de 25 anos, foram assassinados a tiros na BR-101, na cidade de Itabela, segundo informações da Polícia Civil, que investiga o caso.

As vítimas saíram do Povoado de Montinho em direção a uma fazenda ocupada por um grupo de indígenas no processo de retomada realizado pelos povos Pataxós no extremo sul da Bahia.

“É inadmissível que os povos indígenas continuem sendo perseguidos e ameaçados dentro de seus próprios territórios. Este crime não pode ficar impune e por isso, trabalharemos junto ao Ministério da Justiça e aos demais órgãos e entidades para garantir a rigorosa investigação e punição dos criminosos, além é claro, da proteção do povo Pataxó”, declarou a ministra Sonia Guajajara.

A portaria assinada nesta quarta-feira (18/1) determina a coordenação da própria ministra e contará com representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Ministério da Justiça e Segurança Pública, governo da Bahia, Defensoria Pública da União (DPU), Ministério Público Federal (MPF), Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). O gabinete de crise terá duração de 60 dias.

Um grupo de indígenas realizou uma manifestação na BR-101 nessa terça em protesto às mortes dos jovens.

Conflito

O conflito entre indígenas e fazendeiros se intensificou após o início da retomada de terras em junho do ano passado, onde há interesse de fazendeiros ligados à produção agrícola e à criação de gado.

No extremo sul da Bahia, comunidades indígenas aguardam homologação de suas terras nas cidades de Prado, Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália.

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