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Partido de Bolsonaro, PL tenta cassação de Moro na Justiça Eleitoral

Para o partido, o ex-juiz teria cometido abuso de poder econômico. As informações são da coluna de Rogério Gentile, do UOL

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Bolsonaro e Sérgio Moro, ex-juiz e atual pré-candidato a Presidência da República. Eles usam terno escuro e camiseta branca- Metopoles
1 de 1 Bolsonaro e Sérgio Moro, ex-juiz e atual pré-candidato a Presidência da República. Eles usam terno escuro e camiseta branca- Metopoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Partido Liberal (PL), legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou com ação contra o ex-juiz e senador Sérgio Moro (União Brasil). As informações são da coluna de Rogério Gentile, do UOL.

De acordo com a sigla, o ex-juiz teria cometido abuso de poder econômico e se beneficiado de caixa dois nas Eleições de 2022. Diante das alegações, o PL pede a cassação de Moro.

A ação foi protocolada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, em 23 de novembro, e tramitava sob sigilo até decisão do desembargador Mário Helton Jorge.

Para o PL, a desistência de Moro da candidatura à Presidência da República e migração do Podemos para o União Brasil se tratou de “estratagema pernicioso” para driblar a legislação eleitoral, que limita os gastos de cada campanha.

A ação calcula que, somadas os gastos na pré-campanha à Presidência e na campanha ao Senado, Sérgio Moro teria gasto, no mínimo, R$ 6,7 milhões. O limite, porém, seria de R$ 4, 4 milhões.

O partido ainda alega que há “indícios de corrupção” e contesta exigências de pagamentos de salários e contratação de empresas de amigos.

Desconhecimento

Procurada pelo Metrópoles, a assessoria de Sérgio Moro encaminhou nota em que nega ter conhecimento da ação. “Eu e meus suplentes ainda aguardamos ser notificados pela Justiça Eleitoral”, afirma.

“Daquilo que vi pela imprensa, porém, percebo tratar-se de uma ação feita em parceria pelo PL/PR e Podemos, ou seja, entre o segundo e terceiro colocados derrotados, atendendo aos interesses de uma nova eleição e do PT. Puro desespero dos perdedores e de quem teme nosso mandato”, contesta.

O Metrópoles tentou contato com o Partido Liberal para comentar a ação, porém, não teve retorno até a publicação desta matéria.

Confira o posicionamento, na íntegra:

Eu e meus suplentes ainda aguardamos ser notificados pela Justiça Eleitoral. Daquilo que vi pela imprensa, porém, percebo tratar-se de uma ação feita em parceria pelo PL/PR e Podemos, ou seja, entre o segundo e terceiro colocados derrotados, atendendo aos interesses de uma nova eleição e do PT. Puro desespero dos perdedores e de quem teme nosso mandato.

Vejo que o PL/PR emprestou seu nome e o Podemos entrou com os seus advogados e com documentos internos vazados ilegalmente.
Renata Abreu, Fernando Giacobo, Álvaro Dias e Paulo Martins são os responsáveis!

Todavia, nada temo. Sei da lisura das minhas ações, suplentes e fornecedores. Não houve aplicação ilegal de recursos, tampouco caixa2, triangulação ou gastos além do limite, como sugerem provar apenas com matérias de blogs e notícias plantadas. A ilustrar o absurdo da ação encontra-se a afirmação fantasiosa de que a pré-candidatura presidencial teria beneficiado minha candidatura ao senado quando foi exatamente o oposto, tendo o abandono da corrida presidencial gerado não só considerável e óbvio desgaste político, mas também impacto emocional.

Tentam nos medir com a régua deles. Mas nossa retidão moral é inabalável e inquestionável, como será novamente demonstrado.

Ao final serão processados, eles sim, pelas falsidades levantadas.

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