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Parlamentar não pode incitar o crime, diz vice da Câmara sobre Kicis

Presidente da CCJ da Casa, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) usou o Twitter para apoiar motim de PMs na Bahia. Ela apagou a postagem

atualizado

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Bia Kicis é deputada federal
1 de 1 Bia Kicis é deputada federal - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O deputado federal Marcelo Ramos (PL-AM), que é vice-presidente da Câmara, criticou a colega Bia Kicis (PSL-DF) pelo apoio dela a uma paralisação de policiais militares na Bahia. Ele afirmou nas redes sociais que “a condição de parlamentar não nos permite incitar o cometimento de crimes”.

Veja a postagem do parlamentar, que tem adotado um tom crítico ao governo federal:

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) defendeu, em mensagem publicada na madrugada desta segunda-feira (29/3) em rede social, um motim de policias militares contra o governador da Bahia, Rui Costa (PT).

“Soldado da PM da Bahia abatido por seus companheiros. Morreu porque se recusou a apreender trabalhadores. Disse não às ordens ilegais do governador Rui Costa, da Bahia. Esse soldado é um herói. Agora, a PM da Bahia parou. Chega de cumprir ordem ilegal”, escreveu Kicis.

O tuíte, no entanto, foi apagado logo no início desta manhã. Ao Metrópoles, a deputada federal afirmou que não existe nenhum motim. “Que ideia”, assinalou. “As redes ficaram emocionadas com a morte do soldado. Mas refletindo melhor prefiro aguardar os rumos da investigação”, prosseguiu.

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Deputada federal Bia Kicis
Eduardo Bolsonaro
Carreata contra o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, organizada pelo MBL e pelo movimento Vem Pra Rua
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Deputada federal Bia Kicis que proibir punição de "pensamentos"

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Mais protestos

O vice-líder da Minoria na Câmara, deputado federal Afonso Florence (PT-BA), acusou Kicis de cometer um ato criminoso.

“É lamentável que uma deputada federal tente politizar uma tragédia, mas infelizmente não me surpreende”, disse Florence. “É mais um ataque oportunista e criminoso orquestrado pelo gabinete do ódio em Brasília. Esse discurso de ódio, baseado em mentiras e interesses políticos, tem sido fortalecido por parlamentares que deveriam respeitar o povo e a Constituição”, completou.

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que há um “caos” na Bahia, governada pelo adversário Rui Costa (PT), e que a morte do PM é um sinal de que “o sistema ditatorial vai mudar”.

Os aliados do presidente Jair Bolsonaro estão usando o episódio para ampliar os ataques às medidas de isolamento social contra o coronavírus.

A pandemia já tirou 312.206 vidas de brasileiros e, segundo consenso científico, o contágio descontrolado só pode ser contido com medidas de isolamento social e vacinação.

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