Emocionados, parentes recebem repatriados de Israel em Brasília
Parentes e amigos foram ao Aeroporto Internacional de Brasília para receber os repatriados que vieram no avião da FAB
atualizado
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Parentes e amigos foram ao Aeroporto Internacional de Brasília para receber os repatriados que vieram de Israel, no avião da FAB, e chegaram na madrugada desta quarta-feira (11/10).
Familiares receberam, com alegria e emoção, os brasileiros que vieram de Israel. Beijos, abraços e gritos de alegria se espalharam pelo saguão do aeroporto, na área de desembarque doméstico.
Veja vídeo:
A funcionária pública Neuci Coelho da Paz foi reencontrar a filha Roberta Coelho dos Santos, de 32 anos, que tinha chegado a Israel na sexta da semana passada (6/10). Roberta foi ao país com o objetivo de apresentar um trabalho acadêmico na Universidade de Tel Aviv, mas foi surpreendida com o ataque do grupo extremista Hamas no sábado (7/10).
“Ela me mandou mensagem de manhã, dizendo que havia acontecido esse atentado. Ela ouviu muitos foguetes e estava assustada, porque o barulho foi muito grande. Sempre que ligava a sirene, eles corriam para o porão. Eu fiquei em choque, com a pressão alta, sem me alimentar direito. Estou muito fragilizada, mas muito feliz de encontrá-la”, relatou a mãe ao Metrópoles.
Parentes recebem fiéis repatriados
Entre familiares e amigos dos passageiros que receberam repatriados no aeroporto, estavam a assessora Laura Ata, de 46 anos, e a aposentada Maria Antonia Bragança, de 73. Elas foram receber um grupo de 45 fiéis da Paróquia Nossa Senhora da Guadalupe, na Asa Sul, que estavam em uma viagem de peregrinação para a Terra Santa desde o dia 3 de outubro.
Mulheres trouxeram uma imagem da santa para receber familiares e amigos que precisaram interromper a viagem à Terra Santa.
“Mais cedo, minha mãe me mandou foto no Mar Morto e, de repente, um monte de gente começou a me mandar mensagem. Eu fiquei muito preocupada. Foi surto atrás de surto. Eu só ficava no celular falando com minha ela”, relatou a publicitária Barbara Brito, de 27 anos, que estava acompanhada da irmã, a dentista Bianca Brito, de 23. As duas se emocionaram e abraçaram forte a mãe, Marlene Expedito, de 56.
“A gente fica preocupado, mas com a certeza de que Deus está tomando conta de tudo. Fiquei pensando: não é possível que vai acontecer alguma coisa, eles estão lá para fazer uma coisa tão santa”, disse Maria Antonia.
O grupo de religiosos fez um passeio por Belém e, quando chegou a Jerusalém, o ataque começou. Laura, que é libanesa e membro do movimento apostolado Regnum Christi, manifestou seu alívio com o retorno dos familiares e amigos. “Se Deus quiser, essa guerra vai acabar logo.”