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Paraná Pesquisas: Ratinho Junior lidera disputa ao governo do PR

Ratinho, atual governador do estado, tem 48,5% de intenções de voto, seguido de Roberto Requião, com 25,2%

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O governador do Paraná, Ratinho Junior, em evento. Ele discursa usando uma máscara facial branca, vestindo um terno preto e uma camisa social branca - Metrópoles
1 de 1 O governador do Paraná, Ratinho Junior, em evento. Ele discursa usando uma máscara facial branca, vestindo um terno preto e uma camisa social branca - Metrópoles - Foto: Jonathan Campos/AEN

Levantamento do Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (17/6), aponta que Ratinho Junior (PSD) lidera a disputa para governador no estado do Paraná, com 48,5% das intenções de voto. Roberto Requião (PT) ocupa a segunda posição, com 25,2%.

Em seguida, aparecem Cesar Silvestri Filho (PSDB), com 4,7%; Professora Angela Machado (Psol), 4,7%; e José Boni (Agir), 1,1%. Os dados correspondem à pesquisa estimulada, quando os nomes são apresentados aos eleitores.

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Os que disseram que votariam em branco, nulo ou em nenhum somaram 12%. Outros 5,8% não souberam ou não responderam.

Em um segundo cenário da pesquisa estimulada, com apenas três opções, Ratinho cresce para 49,5% e Requião pontua 25,8%. Cesar Silvestri Filho marca 6%.

Já no levantamento espontâneo, quando os candidatos não são apresentados aos entrevistados, os que não souberam ou não responderam representam maioria, com 73,6%.

Ratinho é o candidato mais citado, com 14,2% das intenções de voto, enquanto Roberto Requião pontuou 4,2%. Em terceiro lugar aparece Silvestri Filho, com 0,3%. Outros nomes mencionados somaram 0,8%.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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Aprovação

O levantamento mediu ainda o índice de aprovação do governador Ratinho Junior. Do total, 63% aprovam a atual gestão, enquanto 30,3% desaprovam. Os que não souberam ou não opinaram correspondem a 6,7%.

Na avaliação do governo, 42,4% consideram a administração de Ratinho ótima ou boa; 36%, regular; e 19,9% ruim ou péssima.

A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número PR-02498/2022, entrevistou 1.540 eleitores em 65 municípios paranaenses entre os dias 12 e 16 de junho. De acordo com o instituto, o levantamento tem nível de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%, para mais ou para menos.

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