Paraná Pesquisas: Dantas tem 55,7% em Alagoas; Cunha, 44,3%
Números são referentes ao cenário com votos válidos, ou seja, sem considerar indecisos, brancos e nulos
atualizado
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Levantamento do instituto Paraná Pesquisas com eleitores de Alagoas, divulgado nesta sexta-feira (14/10), indica o atual governador e candidato à reeleição no estado, Paulo Dantas (MDB), na liderança, com 55,7% dos votos válidos. Rodrigo Cunha (União Brasil) tem 44,3%.
Segundo os critérios da Justiça Eleitoral, vence a disputa o candidato que tiver a maioria dos votos válidos. A contagem desconsidera os indecisos, brancos e nulos.
Entre os votos totais, Dantas somou 48,1% do eleitorado contra 38,2% de Cunha. Os resultados são referentes ao cenário estimulado, em que o entrevistado diz em quem vai votar com base em uma lista de candidatos. Nesse sentido, brancos e nulos são 7,4%, enquanto 6,4% não sabem quem escolher.
Já na pesquisa espontânea, sem a apresentação dos nomes, o candidato à reeleição foi mencionado por 35,4% dos entrevistados. Cunha acumulou 27,4%. Outros 5,7% disseram que votariam em branco ou nulo e 31,5% não quiseram responder ou não souberam.
O levantamento ouviu 1.510 pessoas, entre 9 e 13 de outubro, em 34 municípios alagoanos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais. A sondagem foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número AL-08594/2022.
Investigação
Paulo Dantas foi afastado do cargo de governador por causa da investigação sobre um suposto esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do estado, à época em que era deputado estadual.
Apesar das investigações em andamento, Dantas concorrerá ao segundo turno para o governo alagoano e possui o apoio de Lula. Quando foi afastado, o atual chefe do Executivo de Alagoas definiu a ação como “grotesca” e afirmou que “tudo não passa de encenação, teatro”.
A decisão, tomada pela ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), foi criticada por aliados do emedebista, como Renan Calheiros. O senador declarou que o caso tem motivação política, por causa das proximidades do segundo turno das eleições, e acusou a magistrada de ser “bolsonarista”.
Na quinta-feira (14/10), o STJ confirmou a decisão que afastou Dantas do cargo, mas reduziu o prazo em que ele deverá ficar fora Conforme o entendimento dos ministros, o emedebista deverá ficar longe da função até 31 de dezembro de 2022. O prazo anterior era de seis meses. Ainda cabe recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF).