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Paraná Pesquisas: Bolsonaro tem 47% dos votos no PR; Lula, 30%

Levantamento foi realizado pelo Paraná Pesquisas de 12 a 16 de junho. Na pesquisa espontânea, Bolsonaro teve 31,1%; Lula, 17,5%

atualizado

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Bolsonaro e Lula
1 de 1 Bolsonaro e Lula - Foto: Yanka Romão/Arte/Metrópoles

O presidente da República e pré-candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), lidera as intenções de voto para o Palácio do Planalto no estado do Paraná, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta sexta-feira (17/6).

O atual chefe do Executivo pontuou 47% na pesquisa estimulada, quando os candidatos são apresentados aos eleitores. Em segundo lugar está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 30%.

Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT), com 5,7%; André Janones (Avante), 1,4%; e Simone Tebet (MDB), 1,3%. Luciano Bivar (União), Pablo Marçal (Pros), Vera Lúcia (PSTU), Eymael (DC) e Felipe D’Avila (Novo) não chegaram a 1% cada.

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Outros 4,9% não souberam ou não responderam e 7,1% disseram que votariam branco, nulo ou em nenhum.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes não são apresentados, os eleitores que não souberam ou não responderam somaram 42,9%. Bolsonaro foi o candidato mais citado, 31,1%, seguido de Lula, que teve 17,5% das menções.

Ciro Gomes apresentou 0,9% das intenções de voto. Pablo Marçal marcou 0,5%; Simone Tebet, 0,3%; André Janones, 0,2%; Eymael, 0,1%; e Felipe D’Avila, 0,1%. Outros nomes mencionados pontuaram, juntos, 0,3%. Há ainda os eleitores que votariam em branco, nulo ou nenhum, que correspondem a 6,2%.

Aprovação de governo

O levantamento também mediu o índice de aprovação do governo Bolsonaro. Entre os entrevistados, 53,8% afirmaram aprovar a administração atual, enquanto 41% desaprova e 5,2% não souberam ou não responderam. Do total, 44% consideraram a gestão de Bolsonaro ótima ou boa; 19%, regular; e 35,3% ruim ou péssima.

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir
As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público
A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público
Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra
Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes
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Em época de eleição, as pesquisas eleitorais são, quase sempre, termômetros importantes para acompanhar o cenário político. No entanto, não é raro observar resultados divergentes entre pesquisas que foram realizadas durante o mesmo período. Isso, na verdade, não aponta erro, mas explica como certas metodologias adotadas por empresas podem influenciar resultados

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Quando não se entende como os estudos são feitos, é comum achar que institutos podem estar tentando manipular resultados. Afinal, por qual motivo as pesquisas eleitorais são tão diferentes e erram tanto, não é mesmo? A resposta é simples: dependendo do local, da escolha de abordagem e até do momento em que as pesquisas são feitas, os resultados podem divergir

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As pesquisas eleitorais são um retrato do momento que os dados foram coletados. Elas não funcionam em tempo real. Por exemplo, se a intenção de voto para um candidato A é alta, mas no dia seguinte as coisas mudam pois ele se envolveu em polêmicas, a pesquisa estará desatualizada e não corresponderá mais à intenção do público

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A metodologia utilizada também pode ser uma variante. As perguntas feitas pelas empresas e até mesmo a abordagem utilizada influenciam na resposta do público

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Por exemplo, levemos em consideração que a empresa B escolheu realizar a pesquisa eleitoral entregando uma lista com nome dos candidatos para que a pessoa possa circular. A empresa C optou por abordar verbalmente pessoas na rua para descobrir a intenção de voto delas. A chance da empresa A conseguir mais participantes na pesquisa é superior às chances da empresa C, e isso já influencia no resultado de uma para a outra

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Além disso, apresentar estímulos que podem afetar a resposta do eleitor, fazer a entrevista pessoalmente, por e-mail ou por telefone e até a ordem das palavras pode desestimular ou estimular a participação. Levando em consideração que várias empresas realizam enquetes, obviamente os resultados serão conflitantes

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O local onde as pesquisas são feitas também pode fazer diferença. Geralmente, áreas onde a renda dos habitantes é baixa, determinados partidos tendem a ganhar, assim como locais onde a renda dos habitantes é mais alta, a preferência por outro determinado partido é nítida. Se um instituto conseguir entrevistar mais pessoas em um local e não no outro, o resultado também será influenciado

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Ou seja, em termos práticos, as empresas, muitas vezes, não estão erradas. As diferenças metodológicas das pesquisas é que definem o resultado

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Apesar de o que possa parecer, as diferenças entre as pesquisas não são mal vistas. Elas, na verdade, ajudam os institutos a compararem os resultados e melhorarem a abordagem para obter resultados mais exatos no futuro

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A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09457/2022. Foram entrevistados 1.540 eleitores em 65 municípios paranaenses entre os dias 12 e 16 de junho. De acordo com o instituto, o levantamento tem nível de confiança de 95%, com margem de erro de 2,5%.

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