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Para Sindsep-DF, adiamento do reajuste ao servidor é “erro do governo”

Correção salarial para categorias do Executivo estava prevista para 2019, mas governo vai propor aplicação do acréscimo só em 2020

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Antonio Cruz/Agência Brasil
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1 de 1 AC_servidores-publicos-realizam-protesto-em-frente-ministerio-do-planejamento_270820150004 - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF) classificou a declaração feita pelo ministro do Planejamento, Esteves Colnago, nesta sexta-feira (20/7), sobre adiamento do reajuste a servidores públicos para 2020 como “mais um erro do governo”.

“Entendemos que este é mais um erro do governo. O atual governo pode estar criando um embróglio político e até jurídico não só para o atual, mas também para a próxima gestão. Seja ela qual for”, destacou, em nota, o diretor do Sindsep-DF, Carlos Henrique Bessa Ferreira. “

O aumento no salário para diferentes categorias do Executivo estava previsto para 2019. O acordo foi feito na época do governo de Dilma Rousseff (PT) e seria liberado de forma gradativa ao longo de quatro anos.

De acordo com Colgano, o intuito da iniciativa é enviar medida provisória ou projeto de lei ao Congresso Nacional para transferir a última parcela da correção salarial para 2020. Segundo o ministro, se todos os servidores (civis e militares) tiverem o reajuste adiado, o impacto nas contas do governo seria de cerca de R$ 11 bilhões. Caso a proposta valesse apenas para civis, o impacto atingiria a casa dos R$ 6,9 bilhões.

Em nota enviada ao Metrópoles, o Sindsep-DF ainda afirmou que “os servidores já sofrem com minguados salários, ausência de planos de carreira, diminuição considerável dos concursos públicos”. “Desde o início de 2017, o governo Temer tem se recusado a discutir sobre toda e qualquer demanda responsável por causar impacto orçamentário”, afirma o sindicato. “Em um cenário assim, o mínimo a ser feito é honrar com os acordos assinados e que viraram lei. Até porque, são fruto da luta da categoria”, completa o comunicado.

O anúncio da proposta foi feito por Esteves Colgano durante entrevista coletiva voltada para apresentação de dados do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas. Conforme o documento, a estimativa de crescimento da economia para este ano passou de 2,5% para 1,6%. (Com informações da Agência Brasil).

 

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