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Para se aproximar de bancada, Bolsonaro vai à convenção evangélica

O presidente tem sofrido críticas de grupo religioso após algumas medidas adotadas pelo governo, como a assinatura do decreto sobre posse e porte de armas

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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 12/03/2019 Cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo BenítezPalácio do Planalto Local:  Palacio do Planalto
1 de 1 Brasília (DF), 12/03/2019 Cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo BenítezPalácio do Planalto Local: Palacio do Planalto - Foto: Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em uma contínua tentativa de fortalecimento com o Congresso Nacional e diálogo com as bases, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), viaja a Goiânia (GO) para participar da Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil (Conamad), nesta sexta-feira (31/05/2019). Organizada pela Associação Geral dos Evangélicos (AGE), esta é a 46ª edição .

Apesar de ter sido eleito com slogan religioso e ter proximidade com o público católico e evangélico, Bolsonaro tem recebido críticas de algumas bancadas devido a decisões do governo que desagradaram os fiéis. Como no caso do decreto de armas, fortemente rechaçado pelos evangélicos no Congresso Nacional. Grupo de cristão agora se articula para derrubar o texto. Somado a isso, a afinidade do presidente com o filósofo Olavo de Carvalho tem gerado descontentamento entre os parlamentares religiosos.

Para manter o apoio dos políticos e brasileiros religiosos sem prejudicar as decisões do governo, Bolsonaro tem feito ações de aproximação com a bancada. Além da convenção que participará em Goiânia, ele consagrou o Brasil ao Sagrado Coração de Maria — ato católico — e tem atendido aos pedidos dos líderes evangélicos, como a extinção do horário de verão. Ele se encontrou com o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, nessa quarta-feira (29/05/2019).

Mesmo com os decretos que desapontaram os fiéis, Bolsonaro tem mantido a imagem conservadora com decisões das pastas da Cidadania e Direitos Humanos, como o veto ao aborto e à legalização das drogas no Brasil.

Agenda do presidente
Com o retorno de Bolsonaro a Brasilia programado para o meio-dia, o chefe do Executivo nacional reservou o resto da sexta-feira para articular com ministros questões em andamento no governo.

A primeira reunião no Palácio do Planalto será com o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Nessa quinta-feira (30/05/2019), estudantes protestaram por todo o país contra o contingenciamento da pasta. Logo após, ele se encontra com o ministro do Desenvolvimento regional, Gustavo Canuto, depois de assinar o Plano de Desenvolvimento Regional, que atingirá as regiões do Amazonas, do Centro-Oeste e do Nordeste. Ao fim do dia, ele se reunirá com o titular da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz de Almeida.

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