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Para polícia, embaixador da Grécia foi vítima de crime passional

Investigadores encontraram um sofá com manchas de sangue na residência onde o diplomata estava com a mulher, no RJ

atualizado

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Marcos Corrêa/Presidência da República
diplomata desaparecido
1 de 1 diplomata desaparecido - Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República

As investigações sobre o desaparecimento do embaixador da Grécia no Brasil, Kyriakos Amiridis, avançaram e a divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), agora, trabalha com a hipótese de crime passional.

Agentes da especializada encontraram, na quinta-feira (29), um sofá com manchas de sangue na residência onde o diplomata estava com a mulher, em Nova Iguaçu. O diplomata, vivia em Brasília, e estava passando férias na cidade carioca.

A polícia acredita que Amiridis foi morto em casa, antes de ser levado para dentro de um carro que ele havia alugado no dia 21 de dezembro.

O automóvel foi localizado carbonizado, com um corpo dentro, nas proximidades do Arco Metropolitano. Os investigadores já sabem que o diplomata foi retirado da casa por volta das 3h da madrugada de quarta-feira.

A brasileira Françoise Amiridis, esposa do grego, chegou à delegacia em um carro da polícia, acompanhada de três agentes, por volta das 10h desta sexta-feira. Ela não quis falar com a imprensa.

Segundo investigadores, Françoise mantinha um relacionamento extraconjugal com um policial militar. O PM se apresentou à DHBF na madrugada desta sexta-feira, acompanhado de um advogado. Sua identidade foi preservada. Ainda pela manhã, outro homem chegou algemado à DHBF, conduzido por agentes.

O sofá encontrado na residência do embaixador, no Rio de Janeiro, será periciado. Os agentes também buscam imagens de câmeras de segurança para averiguar as circunstâncias em que o corpo de Amiridis foi retirado da residência. O corpo carbonizado encontrado dentro do veículo foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML), onde será submetido a um exame de arcada dentária para confirmar a identidade.

Amiridis é formado em direito pela Universidade de Aristóteles em Tessalônica, na Grécia. A sua carreira diplomática começou em 1985. Antes de assumir o posto em Brasília, atuou como embaixador da Grécia na Líbia por quatro anos, a partir de 2012.

O Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores da Grécia foram acionado. Amiridis estava oficialmente de férias até o próximo dia 9, quando deveria voltar ao trabalho na embaixada em Brasília.

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