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Para MP, Monique sabia que Jairinho agredia Henry: “Rotina de tortura”

Segundo o promotor Marcos Kac, a motivação do crime é clara: “Jairinho acreditava que a criança atrapalhava o casal”

atualizado

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Henry Borel
1 de 1 Henry Borel - Foto: Divulgação

O promotor Marcos Kac, do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), alegou, em denúncia contra o vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros, que a mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, sabia que o namorado chegava mais cedo em casa para agredir a criança.

“Ela se omite o tempo todo. Permitiu que a criança fosse agredida sistematicamente”, diz o promotor. Monique responde a homicídio por omissão e dois crimes de tortura, já que foi avisada em duas ocasiões (2 de fevereiro e 12 de fevereiro) das agressões ao menino. “Ela sabia que Jairo chegava sistematicamente mais cedo em casa, se trancava com a criança no quarto e o agredia”, continua Kac. “Havia uma rotina de tortura. Isso está mais que provado.”

Para o promotor, a motivação do crime é clara: “Agressões e posterior homicídio acontecem por Jairinho acreditar que criança atrapalhava a relação do casal.”

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Dr. Jairinho e Monique Medeiros
Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry
Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry
Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio
Prisão
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Jairinho e Monique Medeiros, padrasto e mãe de Henry Borel Medeiros, ao serem presos no dia 8 de abril

Tânia Rêgo/Agência Brasil
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Dr. Jairinho e Monique Medeiros

Reprodução G1
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Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry

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Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry

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Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio

Aline Massuca/Metrópoles
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Prisão

Reprodução/TV Globo
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Monique vivia com Dr. Jairinho há cerca de quatro meses

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Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros

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Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros

Reprodução/TV Globo
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

Reprodução/TV Globo

Além disso, a mãe de Henry também é acusada de falsidade ideológica pelas mentiras contadas nos atendimentos médicos.

Ambos respondem por coação no curso do processo, intimidação de testemunhas, manipulação de depoimentos e fraude processual, por terem tentado mudar a forma do desfechos, interferindo na necessidade de encaminhar o corpo da criança para o Instituto Médico-Legal (IML).

Denúncia do MP

O Ministério Público do Rio de Janeiro, por meio do promotor Marcos Kac, denunciou à Justiça o vereador Dr. Jairinho (sem partido) e a professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, de 4 anos, por tortura qualificada e homicídio triplamente qualificado contra a criança.

No documento, Kac pede à juíza Elizabeth Machado Louro, titular do 2º Tribunal do Júri, a conversão da prisão temporária em preventiva.

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