“Para mãe, a morte é uma grande promoção”, diz defesa do pai de Henry
Professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida e Dr. Jairinho foram presos na manhã desta quinta-feira acusados pela morte de Henry
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – O advogado Ailton Barros, que defende Leniel Borel de Almeida Jr., pai de Henry Borel Medeiros, falou sobre a frieza da mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, presa na manhã desta quinta-feira (8/4) ao lado do marido, o médico e vereador do Rio Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
“A mãe não demonstrou nada. Criaram um site para a promoção e para desfocar as instituições. Para a mãe, a morte é uma grande promoção”, atacou.
Sobre a acusação de assassinato, o advogado diz se tratar de um “crime hediondo”.
“Homicídio qualificado com pena prevista de 12 a 30 anos. A criança foi entregue em perfeitas condições. É um homicídio praticado pela mãe, pelo padrasto ou pelos dois”, explicou.
“O pai se culpa por não ter feito mais pelo filho”, disse o advogado de Leniel Borel.
Entenda o caso
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana anterior normalmente.
Por volta das 19h do dia 7, o pai o levou de volta para casa, onde o menino morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, de acordo com registro policial feito pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necrópsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.