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Para chefe da PCRJ, morte de Marielle é “atentado à democracia”

A PF ofereceu ajuda nas investigações, mas o chefe da Polícia Civil disse que a instituição tem todas as condições de resolver o caso

atualizado

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Marielle Franco
1 de 1 Marielle Franco - Foto: Divulgação

O chefe da Polícia Civil do Estado do Rio, Rivaldo Barbosa, disse nesta quinta-feira (15/3) que o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) “atenta contra a democracia”. Alegando sigilo nas investigações, ele não quis confirmar a hipótese de execução, mas afirmou “não descartar nenhuma possibilidade”. A Polícia Federal ofereceu ajuda nas investigações, mas, segundo Barbosa, a PCRJ tem todas as condições de resolver o caso.

Barbosa recebeu em seu gabinete o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e os delegados Fábio Cardoso, responsável pelas Delegacias de Homicídio, e Gineton Lages, titular da Delegacia de Homicídios da Capital.

“É um caso extremamente grave, que atenta contra a dignidade da pessoa humana e a democracia”, disse Barbosa. “Nós temos nossos protocolos estabelecidos. Quem quiser nos ajudar, receberemos a ajuda, de qualquer instituição. Entretanto, quero dizer que a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro tem capacidade para resolver esse caso”, ponderou o delegado.

Morte inaceitável
Marcelo Freixo disse que a morte de Marielle, defensora do direito de minorias, “não é aceitável em lugar nenhum do mundo”. “O caso é de um atentado à democracia. É bom deixar claro isso. Não significa que a vida da Marielle valesse mais do que a de qualquer pessoa, não é nada disso. Quem matou a Marielle matou a possibilidade de uma mulher negra, nascida na favela da Maré, feminista, de estar na política”, sustentou.

O deputado estadual também criticou quem diz que os defensores dos direitos humanos protegem bandidos ou atacam a polícia. “É importante que se diga isso: o trabalho da Comissão de Direitos Humanos não é um trabalho contra a polícia”, afirmou. “Denunciar policiais que cometem crimes não é um trabalho contra a polícia”, completou.

Freixo voltou a afirmar que Marielle Franco não estava sofrendo ameaças. De acordo com ele, as denúncias realizadas pela vereadora sobre abusos de policiais militares não tinham nenhum nome específico. E repetiu: “A gente não pode achar que polícia se mistura com o crime, e nem que direitos humanos defende bandido. Ninguém ganha com isso”.

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