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O Brasil alcançou a menor taxa de sindicalização de toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, desde 2012. Apenas 8,4% dos trabalhadores do país em 2023 eram associados a um sindicato da categoria. Os números foram divulgados na manhã desta sexta-feira (21/6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A redução da população ocupada associada a sindicato segue tendência de redução, após crescimento de 205 mil pessoas em 2013. A partir de 2017, embora com ocupação crescente, o número de trabalhadores sindicalizados permaneceu em queda. Em 2012, por exemplo, eram 16,1% dos trabalhadores sindicalizados.
Ocupados
Entre todos os ocupados no país, o Brasil chegou, ano passado, a 100,7 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas no mercado de trabalho. A PNAD Contínua — Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2023 aponta “manutenção da trajetória de expansão” do mercado de trabalho no Brasil, atingido por fortes impactos da pandemia em 2020.
Ao passar de 100 milhões de pessoas ocupadas, o país teve acréscimo de 1,1% do contingente de ocupação em relação a 2022, quando eram 99,6 milhões de pessoas, e de 12,3% frente à população de 2012, com 89,7 milhões no mercado.
Um dos fatores que contribuíram para o aumento dos trabalhadores foi a expansão da população em idade de trabalhar, que subiu 0,9% entre 2022 e 2023. No último ano, o IBGE projetou 174,8 milhões de brasileiros com mais de 14 anos, ou seja, em idade para trabalhar, já que é permitido o emprego como aprendiz nessa faixa etária.
“Com o avanço simultâneo das duas populações, o nível da ocupação ficou estimado em 57,6%, em 2023. Não obstante o importante crescimento do nível da ocupação nos últimos anos, seu valor não superou o máximo da série (58,3%, em 2013)”, aponta a pesquisa.