País pode vacinar toda a população até o fim do ano, diz Queiroga
Declaração foi dada durante coletiva de imprensa com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira (30/4)
atualizado
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o Brasil tem condições de vacinar toda a população até o fim deste ano. A declaração foi dada durante coletiva de imprensa com representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta sexta-feira (30/4).
Na ocasião, o titular da Saúde afirmou que o país tem “doses suficientes” para garantir a imunização dentro do prazo citado.
Ele disse que o Brasil já adquiriu 500 milhões de unidades de vacinas contra a Covid-19. No entanto, a maior parte dos imunizantes ainda não está disponível e deve ficar para o segundo semestre.
“Temos doses suficientes para o segundo semestre e é possível se garantir que até o fim do ano de 2021 tenhamos nossa população inteiramente vacinada”, afirmou o ministro.
Queiroga citou contratos com empresas como a Pfizer e a Janssen e a participação no consórcio Covax Facility, coordenado pela OMS, como as fontes dos imunizantes que chegarão ao país nos próximos meses.
“Estamos trabalhando fortemente em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde para termos as doses do Covax Facility o mais rápido possível. Por meio de contrato bilateral com farmacêuticas vamos ter mais doses de vacinas. Estamos em eminência de assinar um novo contrato com a Pfizer para mais 100 milhões de doses’, citou.
O encontro ocorreu por videoconferência e, além de Queiroga, contou com a presença do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, com a diretora da Organização Pan-Americana (Opas) no Brasil, Socorro Gross, e com outros representantes de entidades internacionais.
Doação
Durante discurso, Queiroga solicitou doações aos países com doses extras do imunizante contra a Covid-19. De acordo com o titular do Ministério da Saúde, a ajuda contribuirá para o avanço da campanha de vacinação e evitará o surgimento de novas variantes do vírus.
O ministro brasileiro afirmou que, no contexto pandêmico, a defesa do acesso “justo e equitativo” à imunização merece ser considerada de acordo com quadro epidemiológico da doença.