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Pai indiciado por morte do filho com tiro acidental: “Deixa eu morrer”

Atirador desportivo deixou uma carta após disparar sem querer na criança de 11 anos e tentar se matar depois

atualizado

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1 de 1 pai mata filho tiro acidental formosa goias (2) - Foto: PCGO

Goiânia – O atirador desportivo que foi indiciado por matar o filho de 11 anos com um tiro acidental fez uma carta à mão dizendo que o disparo não foi proposital e que preferia morrer. O caso ocorreu em Formosa, no Entorno do Distrito Federa, em 27 de maio deste ano.

Ele escreveu a carta enquanto era levado de ambulância para o hospital. Isso porque o atirador tentou se matar com uma arma de fogo, quando viu o que tinha feito ao próprio filho, Eliseu Eugênio Kraemer.

“Foi acidente. Matei meu filho. Deixa eu morrer. Matei meu filho por acidente. Pede perdão para meu pai”, escreveu o pai na carta manuscrita.

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Criança de 11 anos foi morta com tiro acidental
Pai escreveu carta após matar filho por acidente
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Pai que matou filho com tiro acidental correu com menino no colo

Divulgação / PCGO
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Criança de 11 anos foi morta com tiro acidental

Reprodução/Facebook
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Pai escreveu carta após matar filho por acidente

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Erro de manuseio

No momento do crime, o pai mostrava um revólver calibre .22 para um possível comprador. Quando foi pegar uma espingarda calibre 12, acabou disparando sem querer no peito do filho, que estava distante a cerca de um metro.

Segundo investigação do delegado Danilo Meneses, o pai desobedeceu várias normas de cuidado com arma de fogo. Por isso foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A espingarda estava destravada e com munição. Além disso, a munição era do tipo balote, normalmente usada para caça de animais de grande porte. Isso provocou um grande ferimento na criança, que morreu na hora.

Desespero

Ao ver o filho morto, o atirador desportivo entrou em grande desespero e carregou a criança até o banheiro, onde a mãe tomava banho, segundo relato de testemunha para a Polícia Civil de Goiás.

O atirador então tentou se matar, mas o tiro atingiu seu rosto e ele sobreviveu, embora tenha ficado com cicatrizes e dificuldade na fala. Ele trabalhava na manutenção de pivôs e tinha todas as armas em situação regular na categoria de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). O nome dele não foi divulgado.

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