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Pai e filha mortos: veja principal linha de investigação

Corpos de empresário e de sua filha de 13 anos foram encontrados em bairro nobre de Goiânia

atualizado

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1 de 1 Foto colorida de pai e filha encontrados mortos jaó Goiãnia - Metrópoles - Foto: Reprodução

A principal hipótese da Polícia Civil de Goiás para as mortes do empresário Arão Ferreira Lima Júnior, de 48 anos, e da estudante Júlia Spindola Mariano de Paula Lima, de 13, é de homicídio seguido por suicídio.

Pai e filha foram encontrados mortos, com marcas de arma de fogo, na manhã de sábado (26/10), no bairro Jaó, região nobre da capital, Goiânia.

“As investigações ainda estão no início. Somente nesta semana, após analisar os telefones apreendidos e as oitivas das testemunhas, teremos mais informações. Mas estamos, em princípio, considerando homicídio seguido de suicídio”, afirmou o delegado Marcus Cardoso ao Metrópoles no último domingo (27/10).

imagem colorida pai e filha encontrados mortos em residencia goiania
Morte de pai e filha gerou grande movimentação policial, em Goiânia

“A hipótese mais provável é aquela de o pai ter atirado e, em seguida, cometido autoextermínio, mas ainda estamos analisando”, adiantou o perito criminalista da Polícia Científica, Olegário Augusto, nesta segunda-feira.

Boa relação

Não houve a divulgação de detalhes sobre o caso. Os corpos de pai e filha foram encontrados em diferentes cômodos da casa. A mãe da menina é agente da Polícia Federal.

Nas redes sociais, pai e filha aparentavam ter uma boa relação. O empresário publicava fotos com a filha em viagens.

“Hoje você faz 13 anos, uma filha dedicada e estudiosa que só nos dá alegria. Papai e mamãe te amam muito, feliz aniversário”, escreveu o pai em junho.

Busque ajuda

O Metrópoles tem a política de publicar informações sobre casos ou tentativas de suicídio que ocorrem em locais públicos ou causam mobilização social, porque esse é um tema debatido com muito cuidado pelas pessoas em geral.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o assunto não venha a público com frequência, para o ato não ser estimulado. O silêncio, porém, camufla outro problema: a falta de conhecimento sobre o que, de fato, leva essas pessoas a se matarem.

Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ajudar você. A organização atua no apoio emocional e na prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone (188), e-mail, chat e Skype, 24 horas, todos os dias.

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