Pai do menino Henry Borel: “Filho, que saudade do seu sorriso”
Garoto de 4 anos morreu no último dia 8, depois de ser atendido em um hospital da Barra da Tijuca. Polícia Civil investiga morte misteriosa
atualizado
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Rio de Janeiro – É através das redes sociais que o engenheiro Leniel Borel vem expressando a saudade deixada pelo filho, Henry Borel Medeiros, morto no último dia 8, depois de ser atendido em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o caso.
Leniel escreveu, na manhã desta sexta-feira (19/3), a frase “Filho, que saudade do seu sorriso”, ao publicar uma foto dele com o menino de 4 anos, em uma rede social, que criou especificamente para homenagear o filho.
De acordo com o laudo de exame de necropsia, as causas da morte da criança foram hemorragia interna e laceração hepática, provocadas por ação contundente. Segundo especialistas ouvidos pelo Metrópoles, a ação contundente descrita significa agressão.
Entenda o caso
O menino Henry Borel Medeiros morreu no último dia 8 de março, em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo o pai, Leniel Borel, ele e o filho passaram um fim de semana normal.
Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 de segunda, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Ao chegar ao hospital Barra D’Or, Monique e Dr. Jairinho informaram ao pai da criança que eles ouviram um “barulho estranho durante a madrugada e, quando foram até o quarto ver o que estava acontecendo, viram que a criança estava com os olhos virados e com dificuldade de respirar”.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, segundo boletim de ocorrência registrado pelo pai da criança.
Investigações
Como parte da investigação da morte de Henry, agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) fizeram uma espécie de reconstituição do último dia do menino, no domingo, quando estava em companhia do pai. Eles recolheram imagens de câmeras do circuito interno de um shopping onde o garoto foi a um parquinho, e do condomínio em que Leniel Borel morava.
Na quarta-feira (17/3), Monique e Dr. Jairinho foram ouvidos, separadamente, por cerca de 12 horas na 16ª DP. De acordo com a polícia, a mãe e o namorado só foram ouvidos nove dias depois do crime porque Monique estaria em estado de choque, sob efeito de medicamentos.