Pai descobre que Gol “extraviou” seu filho num voo entre Rio e Vitória

Wanderson Romão, de 33 anos, de Vitória (ES), tinha planejado passar o aniversário no último sábado (3/12) com o filho, um menino de 6 anos que mora com a mãe no Rio de Janeiro. No entanto, um contratempo envolvendo a companhia aérea pela qual o menino viajaria acabou frustrando os planos do pai. A criança foi “extraviada” pela Gol e acabou indo parar em Curitiba.

Revoltado com a situação, o pai postou um desabafo no Facebook com o título “Gol, meu filho não é mala para ser extraviado”. No texto, ele conta que pagou R$ 750 pela passagem do menino, já com uma taxa extra de R$ 100 pelo transporte de uma criança desacompanhada. O susto veio no aeroporto: o menino nunca apareceu no desembarque do voo, onde ele o esperava.

Ele conta ainda que, ao questionar os funcionários da empresa, foi interrogado sobre se tinha adquirido o bilhete pelo “Smiles”, programa de fidelidade da companhia aérea. Nesse caso, seria atendido via central, através de um 0800. Ele precisou acionar a Polícia Federal no aeroporto.

Depois de uma hora tive a informação de que meu filho havia chegado, mas em Curitiba. (…) O que era para ser um voo de 45 minutos se transformou em uma hora e meia. A criança estava com medo, havia chorado.

Para solucionar o “problema”, ele diz que a Gol ofereceu como opção um voo até Vitória com uma conexão no Rio. Receoso de estressar ainda mais o menino, pediu que ele ficasse no Rio, onde a mãe o aguardava. “Nunca vi um ser humano tão inocente, puro, ser tratado com tanto desprezo, como uma espécie de mala que simplesmente foi extraviada”.