Pai de Henry recorre para que Monique Medeiros volte à prisão

Após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) entrar com recurso para que Monique Medeiros volte para a cadeia, foi a vez de Leniel Borel, pai do menino Henry, tentar recorrer contra a soltura da acusada.

Leniel deu entrada no recurso nessa quarta-feira (31/8). O pedido é assinado pelo advogado Cristiano Medina Rocha. A ação solicita a prisão preventiva de Monique, que estava presa no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste do Rio.

A ré foi liberada para responder o processo em liberdade na segunda-feira, dia 29, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ela responde, junto ao ex-vereador e antigo companheiro Dr. Jairinho, por torturar e matar o filho em março de 2021. 

7 imagens

Fechar modal.

1 de 7

Mãe do menino Henry, Monique Medeiros deixa a cadeia no Rio

Reprodução / TV Globo

2 de 7

Ex-vereador e médico, Dr. Jairinho disse em depoimento que socorreu o enteado e que Henry teria chegado vivo ao hospital

Aline Massuca/Metrópoles

3 de 7

Jairinho depõe no TJRJ. Ele é réu, acusado de ter matado o menino Henry Borel

Aline Massuca/Metrópoles

4 de 7

Em 8 de março de 2021, Henry Borel, de 4 anos, foi levado ao hospital na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com diversas lesões graves pelo corpo. Na época, a mãe do menino, Monique, e o padrasto, Jairinho, disseram à polícia que ele tinha sofrido um acidente doméstico e precisava de socorro

Reprodução redes sociais

5 de 7

Henry Borel

Reprodução/ redes sociais

6 de 7

Blusa pede justiça para Henry Borel

Aline Massuca/Metrópoles

7 de 7

Monique Medeiros em sessão de julgamento da morte do filho Henry

Foto: Aline Massuca/Metrópoles

“O presente agravo regimental visa demonstrar que a revogação da prisão preventiva de Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida coloca em risco todo o trabalho produzido ao longo de mais de um ano e cinco meses”, reforça o documento.

O texto também pede que o relator, ministro João Otávio de Noronha, submeta o fato à apreciação da corte. “A paciente em liberdade e sem restrições acarreta iminente risco para a ação penal, em especial, para futura instrução que se dará no julgamento perante o Tribunal do Júri”, argumenta o texto.