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Pai de Henry Borel acusa Monique Medeiros e Jairinho de abuso sexual

Acusação foi denunciada em carta divulgada por Leniel, no dia do aniversário do filho. Se estivesse vivo, o menino completaria 8 anos

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O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry
1 de 1 O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry - Foto: Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O engenheiro Leniel Borel, de 40 anos, pai do menino Henry Borel denunciou que o filho sofreu abusos sexuais e acusou a mãe do garoto, Monique Medeiros, e o ex-vereador Jairinho pelo crime. Em carta aberta ao filho, que, se estivesse vivo, faria 8 anos neste sábado (5/4), ele também falou sobre o nascimento da filha Valentina.

“Um filho não substitui o outro”, diz.

Henry Borel foi morto no dia 8 de março de 2021. Um laudo do IML apontou que ele tinha lesões no crânio, ferimentos internos e hematomas nos membros superiores, indicando que a criança teve uma morte violenta. Jairinho e Monique são réus e aguardam julgamento pela morte do menino.

O texto de Leniel foi publicado pelo jornal O Globo.

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Leniel Borel - pai de Henry Borel
Ex-vereador e médico, Dr. Jairinho disse em depoimento que socorreu o enteado e que Henry teria chegado vivo ao hospital
Henry Borel
A professora é acusada de matar o filho de 4 anos com o ex-namorado, o ex-vereador Jairinho
Leniel Borel, pai de Henry, segura máscara do Flamengo usada pelo menino
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Leniel Borel era pai menino Henry e espera uma filha agora

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Ex-vereador e médico, Dr. Jairinho disse em depoimento que socorreu o enteado e que Henry teria chegado vivo ao hospital

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A professora é acusada de matar o filho de 4 anos com o ex-namorado, o ex-vereador Jairinho

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Jairinho e Monique Medeiros, acusados da morte do menino Henry Borel, reencontram-se pela primeira vez após prisão no RJ

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Denúncia de abuso sexual

Leniel será assistente de acusação no julgamento de Monique Medeiros e do ex-vereador Jairinho, acusados de terem matado o menino há quase três anos, no apartamento que o casal vivia, à época.

Na carta, o pai da vítima acusa Jairo e Monique de terem abusado sexualmente do seu filho. “Não consigo tirar da cabeça a ideia de que as marcas em seu bumbum foram causadas pelos abusos cometidos por esses dois monstros”, denuncia o pai na carta.

A polícia do Rio nunca chegou a investigar os supostos abusos sexuais sofridos por Henry, apesar de haver uma foto em que o menino apresenta uma assadura nas partes internas das nádegas. No entanto, a defesa de Jairinho e a de Monique negaram que o menino tenha sofrido violência sexual enquanto estava com eles, bem como, reagiram às acusações.

Ao blog True Crime, do jornalista Ulisses Campbell, o advogado de Jarinho, Claudio Dalledone acusou o pai de Henry de querer tirar vantagens políticas da morte do filho.

“A carta feita por Leniel Borel representa grande avanço para a defesa, não existindo mais no que se apegar, inova de maneira caluniosa que o pequeno Henry Borel, além de ter falecido de forma trágica, foi abusado sexualmente. O desespero e o frenesi que tomou conta de Leniel transparece para a defesa como um indivíduo que levantou voo e não consegue aterrissar”, disse o advogado em nota.

Defensor de Monique, o advogado Hugo Novais se disse surpreso com a carta. “Henry teve a melhor mãe que poderia, uma pessoa zelosa e com enorme espírito de cuidado. Por isso, nós repudiamos veementemente tais acusações, ressaltando a inocência do processo a que responde, e destacando que a absolvição restará provada dentro do processo”, destacou em nota.

Ainda segundo o blog, a carta não agradou nem o advogado de Leniel. Cristiano Medina da Rocha disse que o conteúdo é “sensacionalista” e “ultrapassado” e “só faz atrapalhar a acusação”.

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