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Quem é o pagodeiro preso pela PF suspeito de integrar o Hezbollah

A operação da Polícia Federal (PF) mira o grupo libanês Hezbollah, e prendeu o músico Michael Messias no Rio de Janeiro. Ele nega ligação

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Michael Messias foi preso suspeito de trabalhar para o Hezbollah
1 de 1 Michael Messias foi preso suspeito de trabalhar para o Hezbollah - Foto: Reprodução

Preso temporariamente no âmbito da Operação Trapiche, realizada pela Polícia Federal (PF) no último domingo (12/11), o músico Michael Messias, de 43 anos, é uma das pessoas investigadas por suposto envolvimento com o grupo libanês Hezbollah. Ele negou qualquer envolvimento com o grupo, de acordo com seu depoimento.

O músico teria ido ao Líbano contratado para fazer um show de pagode. Mas alega nunca ter recebido qualquer proposta de colaboração com atos de terrorismo.

De acordo com informações de O Globo, Messias e outro homens teriam sido presos em flagrante por policiais militares no Rio de Janeiro, e encaminhados à 10ª Delegacia de Polícia. Na ocasião, foram autuados por roubo a uma padaria, receptação e porte de arma de fogo. Acabaram condenados a três anos, seis meses e 20 dias de prisão.

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Michael Messias foi preso suspeito de trabalhar para o Hezbollah
Mohamad Khir Abdulmajid é o principal suspeito de buscar brasileiros para atuar pelo Hezbollah
 Apoiadores do Hezbollah
Milícias xiitas seguram a bandeira do Hezbollah depois que as forças iraquianas entraram na cidade de Amirli, no norte, que estava sob cerco de militantes do Estado Islâmico por mais de dois meses em Saladino, Iraque, em 31 de agosto de 2014
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Jean Carlos de Souza, preso na Operação Trapiche da PF

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Michael Messias foi preso suspeito de trabalhar para o Hezbollah

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Mohamad Khir Abdulmajid é o principal suspeito de buscar brasileiros para atuar pelo Hezbollah

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Apoiadores do Hezbollah

Fadel Itani/NurPhoto via Getty Images
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Milícias xiitas seguram a bandeira do Hezbollah depois que as forças iraquianas entraram na cidade de Amirli, no norte, que estava sob cerco de militantes do Estado Islâmico por mais de dois meses em Saladino, Iraque, em 31 de agosto de 2014

Stringer - Anadolu Agency
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Bandeira do Hezbollah

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O músico Michael Messias estava de passagem pelo Rio de Janeiro quando foi abordado pela PF. O homem confirmou ter sido procurado por Mohhamad Akhir, principal investigado pelas autoridades, para fazer um show de pagode no Líbano, país onde já esteve duas vezes.

É possível que as pessoas presas na operação Trapiche respondam pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas podem chegar ao máximo de 15 anos e 6 meses de reclusão.

Os crimes de terrorismo são considerados hediondos, inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto.

Operação Trapiche contra o Hezbollah

A PF deflagrou, na semana passada, a Operação Trapiche. O objetivo foi interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.

Os alvos são terroristas ligados ao Hezbollah e que planejavam ataques no Brasil, os quais seriam realizados em prédios da comunidade judaica no país.

O Hezbollah é uma organização libanesa que surgiu durante a guerra civil naquele país, na década de 1980. Influenciado pelo Irã e apoiado pela Síria, o grupo concentra-se na resistência contra Israel e na promoção da influência xiita no Oriente Médio.

A organização surgiu em resposta à ocupação israelense do sul do território libanês. Apoiado pelo Irã, o Hezbollah se tornou uma força de resistência contra Israel. Sua ala militar é considerada uma das mais poderosas da região e lançou ataques contra alvos israelenses.

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