Paes pede que Castro avalie manter queima de fogos no Réveillon do Rio
Prefeito se reuniu com Governador do Rio na noite de segunda-feira (6/12) após impasse sobre Réveillon. Comitês Científicos decidir juntos
atualizado
Compartilhar notícia
Rio de Janeiro – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, se reuniu com o governador Cláudio Castro na noite dessa segunda-feira (6/12) para falar sobre o cancelamento do Réveillon na cidade. Em seu perfil no Twitter, Paes afirmou que pediu um encontro entre os dois Comitês Científicos, municipal e estadual, para avaliar a possibilidade de manter a queima de fogos na Praia de Copacabana.
Segundo o prefeito, o secretário de Saúde, Daniel Soranz, irá conduzir essa negociação com o estado.
“Estive agora à noite com o governador Cláudio Castro. Pedi que levasse ao seu comitê científico a possibilidade de realizarmos, ao menos, os fogos em Copacabana e em alguns pontos centrais da cidade. Daniel Soranz irá conduzir as negociações acerca do que é possível ser feito”, afirmou a mensagem do prefeito.
Estive agora à noite c o governador Claudio Castro. Pedi q levasse a seu comitê científico a possibilidade de realizarmos ao menos os fogos em Copacabana e em alguns pontos centrais da cidade. @danielsoranz irá conduzir as negociações acerca do que é possível ser feito.
— Eduardo Paes (@eduardopaes) December 7, 2021
A princípio, uma reunião entre a prefeitura e o estado do Rio está prevista para acontecer nesta quarta-feira (8/12). No último sábado (4/12), Eduardo Paes usou as redes sociais para anunciar o cancelamento do Réveillon.
O prefeito disse que a decisão por não ter a festa foi baseada em uma recomendação do comitê científico do governo do estado do Rio, que alertou para os riscos gerados pela nova variante. Horas depois, ele concedeu uma entrevista coletiva confirmando que não teria festa em Copacabana.
“Respeitamos a ciência. Como são opiniões divergentes entre comitês científicos, vamos sempre ficar com a mais restritiva. O Comitê da prefeitura diz que pode. O do Estado diz que não. Então não pode. Vamos cancelar dessa forma a celebração oficial do réveillon do Rio”, disse o prefeito.
Carnaval ainda mantido
O gestor municipal destacou que toma a decisão com tristeza, mas que é inviável promover o evento sem a anuência de todas as autoridades sanitárias.
“Infelizmente não temos como organizar uma festa dessa dimensão, em que temos muitos gastos e logística envolvidos, sem o mínimo de tempo para preparação”, garantiu.
Já sobre o Carnaval 2022, o prefeito afirmou que a realização das festividades está mantida.
“Faltam três meses para o Carnaval. Só vou tomar as decisões se o comitê científico disser que pode ou não ter. Eu sigo a ciência sempre. Tomara que não precise cancelar o Carnaval, que é importante não só para cultura do país, mas também para economia”, afirmou o prefeito em entrevista coletiva nesta manhã.