Padre torcedor do Goiás viraliza ao gritar “Vila” durante romaria
Padre João Bosco de Deus, da Paróquia Divino Pai Eterno, disse que a fala foi consequência de aposta com uma amiga torcedora do Vila Nova
atualizado
Compartilhar notícia
Um padre viralizou nas redes sociais ao gritar “Vila” durante uma missa realizada, no sábado (1°/7), na Festa do Divino Pai Eterno, em Trindade, a cerca de 16 km de Goiânia. O fato chamou atenção porque o sacerdote é torcedor do Goiás.
Segundo o padre João Bosco de Deus, da Paróquia Divino Pai Eterno, a fala inusitada durante a Romaria de Trindade foi consequência de uma aposta com uma amiga torcedora do Vila Nova.
“No final da missa, o Padre Marco Aurélio, que presidia a celebração com mais de 50 mil fiéis, pediu para eu dar os ‘vivas’, e eu aproveitei para falar antes dos ‘vivas’,’Vila!’, me referindo ao Vila Nova porque o time está em ascendência, líder da Série B e o sonho de todo vilanovense é que o Vila chegue à Série A”, declarou o padre que é torcedor do Goiás.
Veja momento em que João Bosco grita “Vila” durante missa:
Caso o sacerdote gritasse “Vila” no momento dos vivas, a amiga ficaria devendo uma visita ao Serra Dourada, estádio do esmeraldino alviverde. Ele explica que escolheu essa condição porque “ela não gosta do Goiás, a família toda é vilanovense”.
Ainda em tom de brincadeira, o sacerdote disse que fez o “Vila!” para oferecer à torcida vilanovense essa ajudinha, para o time tentar subir de divisão. “Quem sabe o Pai Eterno dá uma forcinha e aí ele [o Vila] sobe”, brincou.
João Bosco contou que topou participar da “brincadeira de arquirrivais” para “mostrar que o futebol tem que voltar”.
“Futebol é vida, alegria, graça, benção, esporte, brincadeira, é realmente ‘pegar no pé do outro. Precisamos vencer esse ódio que existe entre torcidas, torcidas rivais que matam, dão tiro, usam faca. Isso também é a minha campanha. Penso bem nessa questão de amar ao próximo”, pontuou”, declarou o padre.
Nos últimos tempos, a violência das torcidas aumentou. Protestos mais agressivos, falas racistas e homofóbicas, ameaças, invasões de campo e até agressões físicas estão mais presentes no cotidiano do futebol brasileiro.