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Padre que expulsou padrinho de batismo pede perdão: “Me exaltei”

Padre Rones Soares Buzaim expulsou, em Propriá (SE), um dos padrinhos do batismo de uma família alegando que o homem estava bêbado

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Reprodução/Júnior Dantas/@propriaaconteceofc
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1 de 1 padre-expulsa-padrinho-batizado-sergipe-metropoles - Foto: Reprodução/Júnior Dantas/@propriaaconteceofc

O padre que expulsou o padrinho do batismo de uma criança em Propriá (SE), após insinuar que o homem estava bêbado, pediu “perdão” à família. O caso ganhou repercussão após o vídeo do desentedimento viralizar nas redes sociais. A discussão teria começado porque Gleidson Alves dos Santos, padrinho da criança, teria esquecido o nome da afilhada e perguntado à esposa.

Em carta aberta, o padre Rones Soares Buzaim admitiu que os “ânimos se exaltaram” entre ele e um dos padrinhos durante a cerimônia.

O clérigo reconheceu que “precisaria se retratar pelo erro cometido na condução do problema”. Rones complementou a carta com um pedido de “perdão” à família da criança e “pessoalmente, ao padrinho”.

“Reconheço que me exaltei e acabei por extrapolar os limites do bom senso. Pelo meu erro cometido, reitero o meu pedido de perdão, confiante na Misericórdia de Deus, a fim de que possamos viver na Unidade do Corpo Místico de Jesus Cristo, que é a sua Igreja”, escreveu o padre em carta aberta publicada pela Diocese de Propriá.

Em nota publicada pela Diocese, o bispo da Paróquia de Propriá, dom Vítor Agnaldo de Menezes, disse que tomou conhecimento dos fatos e que atua para compreender o contexto do ocorrido, “com a prudência e cautela que o caso exige”, e tomar as providências necessárias.

Entenda

O batismo de uma criança em Propriá terminou em discussão nessa quinta-feira (4/5). O padre que conduzia a cerimônia se desentendeu com o padrinho e pediu que ele se retirasse. O momento foi registrado em vídeo por pessoas que acompanhavam a celebração religiosa.

Após Gleidson ter esquecido o nome da afilhada, o padre se irritou com a situação e se recusou a prosseguir com a cerimônia. O sacerdote ainda indagou Gleidson se ele seria “padrinho de cachaça”, insinuando que estaria alcoolizado.

Assista ao momento:

 

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